terça-feira, 10 de julho de 2018



                                             OS BRUXOS FOTOGRÁFICOS
                                       
                                         
RONALDO AMBONI  E ELVIS PALMA nos molhes da barra, fazendo a cobertura fotográfica da manifestação em defesa dos Botos Pescadores.
A dupla foi contratada para fazer comercial do Gel Capilar “POUCA TELHA”
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                                                                                         BRUXAS E BRUXELAS



Assisti a copa, no quarto. Beleza e alegria tomaram conta da tela da TV. Efêmeros minutos de paz.
No campo, o time do Brasil venceu os primeiros adversários, porém, sem o brilho de outras jornadas.
Começa a fase do “mata-mata”.  A namorada do craque Neymar, no papel da rainha  Catarina, no afã de ajudar, procurou a bruxa da floresta.
Na hora do aperto ninguém dispensa uma boa mandinga.
O feitiço virou contra o feiticeiro.
De Bruxelas vieram os demônios encarnados. Nem Jesus conseguiu resistir, mas, foi Neymar quem caiu pela segunda vez.
O Brasil está fora da Copa.
Nossos jogadores não comeram a bola.
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        Vai  começar agora o campeonato dos bons de bola, também conhecida como “propina”.
                       



Entra em campo o time dos políticos promesseiros. Eles atuam sempre do mesmo jeito, e acabam conquistando a vitória e o aplauso da grande torcida brasileira.
Chegou o momento de mandar essa turma pra escanteio! Cartão vermelho neles!


INDEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES.

      Um dos pilares da democracia é a independência entre os Poderes.
      Em Laguna, pelos dados que me passaram, temos uma espécie de “ Democracia” entre parênteses...
Senão vejamos:
A Secretária da Pesca e Agricultura  é filha do vereador Paulino.
A Secretária da Assistência Social é parente do vereador Thiago.
A Secretária  adjunta do Turismo é esposa do edil Patrick.
A Secretária  Adjunta da Saúde é esposa do vereador Rodrigo.
A Corregedora, lotada no Gabinete do prefeito é nora do edil Cleosmar  Fernandes.
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Farinha pouca, meu pirão  primeiro:




ALELUIA
  Hotel Rio Branco- fui informado de que as obras do vetusto e histórico casarão foram reiniciadas.
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E, O MERCADO PÚBLICO?
Como diria o Lelé da verdureira, um dos  mais antigos comerciantes do Mercado Público, ainda em atividade:  Chega de abobrinhas. Os políticos colhem os frutos e deixam o “pepino” para o povão.
E, já que pimenta no fiofó dos outros não arde, a solução é  meter a mandioca neles.



Como diz o ditado é preciso atacar o mal, pela raiz!
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O CAI-CAI e o VAI E VEM
Na Rússia, a última queda do Neymar. No Brasil, o vai e vem do Lula. Um desembargador solta o homem, o outro, manda prender.
Dizem, que para solucionar o impasse tiveram que apelar para o VAR (árbitro de vídeo).
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                 HISTÓRIAS DA SANTA TERRINHA
           CAFÉ DE VELÓRIO 


Do pó vieste e ao pó retornarás. Assim rezam as escrituras.
A cremação acelerou o processo, no fim da vida acabamos virando churrasquinhos póstumos.
O ritual das exéquias também mudou muito.
Antigamente, tudo era feito na residência do falecido. Parentes e amigos davam banho  e trocavam as roupas do morto.
O padre encarregava-se da encomendação do corpo.
No velório nunca faltava um cafezinho feito na hora.
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Naquele velório, a  filha mais velha ao chegar com a água,  notou que todos já saboreavam o gostoso café.
___ Quem preparou o café?
___ Foi a fulana, feito no capricho. Uma delícia, coisa do outro mundo.
___ Eu não quis esperar. Usei a água daquela bacia lá na cozinha.
___ Santo Deus, esqueci a água que deram banho no defunto...
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___ E você, prezado leitor, já tomou café de velório?
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O SURDO E O MUDO
  Alguns eram profissionais, mas, tocavam pelo prazer de tocar.
Assim eram os integrantes do famoso “ Regional do Zizinho”. Ivaldo Roque, violonista e compositor consagrado. Nereu, virtuose do cavaquinho e Zizinho no violão.
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A temporada daquele ano prometia. Tocariam nos principais hotéis da região, durante todo o verão.
Às vésperas da estréia, Ivaldo Roque bateu pé. Queria o amigo  Edésio Joaquim como integrante do Conjunto.
Zizinho, que além de músico perfeccionista e administrador financeiro do grupo, zelava para que nada  pusesse a perder o prestígio e a técnica de seu Regional.
                                                                                       ___ Que instrumento esse Edésio toca?                                           ___ Maraca, xique-xique ou surdo?

___ Chocalho! Toca desde criança. Ainda no berço só dormia ao som do chocalho. Quando jovem, dizem, que até pegava no ganzá.



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Noite do primeiro show. Casa cheia.
Vestindo uma fantasia de rumbeiro dos tempos da Maria Antonieta Pons,  Edésio chocalhou a noite inteira, sem desafinar.
 Um turista curioso aproximou-se do músico Edésio, indagando:
___ Por que o teu instrumento não produz nenhum som?
___ Eu faço o contratempo. Eu toco o Mudo e o meu parceiro toca Surdo.
O Ivaldo Roque, por precaução, enchera o chocalho do Edésio  com algodão.
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