terça-feira, 17 de julho de 2018



                       
1676 – 2018  - LAGUNA COMEMORA 342 ANOS.
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PASSADO  - Centro Histórico.




PRESENTE – Praia do Mar-Grosso.


E, O FUTURO?
Se a população continuar com a habitual passividade, reclamando, sem agir contra os gestores públicos, continuaremos com as ruas esburacadas, Mercado Público fechado, Porto Pesqueiro sem fábrica de gelo, lagoa secando, boto morrendo, camarão sumindo, desemprego aumentando.
A rede de câmeras de vigilância, desativada, dificulta a ação dos órgãos de Segurança Pública.
Não se tem o hábito de fiscalizar o andamento de obras licitadas, e contratadas com o dinheiro público.
O Futuro depende  da atuação do povo, no presente.
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NO REINO DAS PERERECAS
Novos escândalos abalam os alicerces do Governo Candemil.                                                                                Busca e apreensão na Guarda Municipal. Nomeada Comissão de Sindicância para apurar possíveis irregularidades em outro departamento da Administração Municipal.
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Mesmo sendo um Reino, dominado por mulheres, todos os envolvidos em irregularidades, são homens.
No Reino das pererecas só os batráquios machos fazem xixi fora da pichorra. 



Em tempo, alcaide nomeia novo comandante da Guarda Municipal, uma mulher.
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E AGORA JOSÉ?
A Copa acabou. O Brasil tropeçou. O Neymar caiu.




 Os que dizem que o Neymar precisa amadurecer, são os mesmos que criticam o presidente da Venezuela, que é “Maduro”...
Nem o Papa e nem Jesus salvaram os sul- americanos.

Messe é grande, mas os operários são poucos.
A Belgica chegou ao terceiro lugar, mesmo jogando com “HAZARd” o tempo todo.
O brasileiro mais aplaudido em Moscou foi o Ronaldinho Gaúcho, que entrou em campo, somente, para marcar o ritmo na festa de encerramento.
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O esporte faz milagre e o futebol sufoca a onda racista. Filhos de imigrantes negros são ovacionados em desfile apoteótico pelas avenidas de Paris.
No Qatar em 2.022, a seleção brasileira estará comemorando 20 anos sem conquistar a Copa.
Um longo jejum sem “comer a bola”...



                               DOHA – capital do Qatar.

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NOSSA TERRA, NOSSA GENTE

COLEIRO E COLEIRINHO


    Entre os mais belos pássaros brasileiros alguns se destacam pelo canto: trinca ferro, corrupião, canário da terra, rouxinol, sabiá, curió e coleirinho.
Jorge, garçom da Pizzaria Chedão, ganhou filhote de Coleira, nascido em cativeiro. Começa, agora, o longo período de educação do canto, época em que o pássaro precisa ficar isolado, ouvindo, exclusivamente, um “CD” com legítimos trinados da língua materna. Tudo que possa profanar a autenticidade do mavioso canto deve ser evitado. O que valoriza um Coleira é a pureza de seus gorjeios.
   Na residência do Jorge até as bênçãos do Pe., Marcelo foram censuradas. Assobiar músicas como: “ as andorinhas voltaram” ou “sabiá fugiu da gaiola...”. Nem pensar. 
                                                                                                                                       “CY”, colega de trabalho, foi contratado como professor de canto do coleirinho, afinal, ele sempre foi conhecido como passarinheiro na localidade de Barranceira. Especialidade?                                                                                                                                                                                            Armar arapuca para pegar pomba-rola.
   Nelson Mattos, cujo teste vocal foi reprovado pela comunidade dos  ornitólogos, dispo-se a fazer o tal pássaro aprender a ler partitura, pois não ficava bem a um pássaro culto aprender música só de “ouvido”...
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Edésio Joaquim, que  quando criança, lá em Barbacena, tinha um coral  formado por pássaros da fauna brasileira, e cujo destaque era um raríssimo uirapuru, percebeu que os tais “professores” estavam levando o pobre  Coleirinho à loucura.                                                                              ___Acho, que devemos consultar o Geraldo Amboni, experiente criador de canários.
___ Se o Geraldo fosse tão bom, assim, com canários, não tinha um filho  “Pardal”...


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___ O bichinho precisa de um tratamento de choque, teria dito o Riguetto.
___ Ou de um milagre. Maurício prometeu conseguir uma vaga no “retiro” para pássaros cantores, junto ao santuário da beata Albertina, em São Luis, Imarui.
Para custear as despesas foi formada a dupla sertaneja “ Coleiro e Coleririnho” com  os garçons, Jorge e “CY”.
A estréia da dupla caipira seria por ocasião do aniversário da dona Zaida, sogra do Chede, com o Pombo Branco no teclado e a menina Haissa, no cavaquinho, tocando “tico-tico no fubá”.
                     


                                                            
                     

CARRINHO DE MÃO


Alguns dos mais conhecidos tipos populares da terrinha utilizavam o carrinho de mão como instrumento de trabalho. Foi, assim, com o Zé Bode e o Clóvis da Júlia, também chamado de “Boloscote”.
 Ainda hoje o carrinho de mão é o ganha pão do Zé da Água.
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Clóvis da Júlia  era apaixonado por futebol. Tinha o seu próprio time. Em dia de jogo nos campos de várzea, ele utilizava seu carrinho como vestiário ambulante, transportando todo o material esportivo. Além de “cartola” (dono de time) Clovis era, também, roupeiro e atleta.
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Aquele era um domingo importante. Dia de clássico. O time do Clóvis enfrentaria a poderosa equipe da Rua do Trilho, recheada de craques consagrados com Edson  Bambu de Salão, Domingos da Rosa, os irmãos Chede, Edésio Joaquim, Calazans, Adailton, Afonso Barreto e João Gualberto Pereira.
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Aos dez minutos do segundo tempo, Barreto, cuja principal característica era a velocidade, arranca pela direita, e cruza a bola. O centroavante Joãozinho entra de carrinho, choca-se com o goleiro Clóvis que, por infelicidade, acaba quebrando a perna.
A Turma da Rua do Trilho fez uma “vaquinha” para ajudar o Clovis durante seu período de convalescença.
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Ano passado, João Gualberto Pereira, ex-prefeito Joãozinho, ao visitar o CEAGESP, em São Paulo, foi atropelado por um carrinho de feira no interior do mercado.
O que o atropelamento teria a ver com o carrinho do Boloscote?
                Ao pesquisar sobre o incidente em São Paulo, Edésio descobriu que o condutor do carrinho de feira chamava-se CLÓVIS.
Desforra ou coincidência?







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