terça-feira, 24 de julho de 2018



             
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA JULIANA

           29 de julho de 1839


                                        E

ANITA – HEROÍNA DE DOIS MUNDOS









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              PROFESSORA JÚLIA NASCIMENTO


Desemburrar era ensinar as primeiras letras, às crianças.

Ninguém queria, aos 7 anos de idade, entrar na escola sem conhecer o “ABC”.
“Jardim de infância” somente no Colégio Stella Maris. Vagas limitadas.
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Na subida do Morro da Nalha, ao lado da Fonte da Carioca, ficava a residência de Júlia Nascimento,
Ali funcionava  a Escola de Dona Júlia, cuja missão pedagógica era desemburrar crianças, independentes de  classe social, credos ou raça.
        Engenheiros, professores, médicos, enfermeiros, donas de casa e, até, governadores do estado foram desemburrados por Dona Júlia.
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Família de educadores. Dona Mimi, sua filha, virou sinônimo de educação em Laguna.
Quando alguém errava na pronúncia de alguma palavra, ou engolia o “S” do plural, vinha logo a observação:
__ Esse aí não foi aluno da Dona Mimi!
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Elza Júlia, a caçula, professora universitária, ministrou aulas de matemática no Ginásio Lagunense, Colégio Stella Maris e CEAL.
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A Rua Professora  Júlia Nascimento é a principal ligação entre o Mar-Grosso e o Centro Histórico, pelo morro.
Prefeito autorizou o asfaltamento de APENAS uma parte daquela via pública. Trecho que vai do Bar do Carão até à residência da Família Mussi (Mar-Grosso).
A subida do Morro da Nalha ficou de fora. Prefeito teria alegado, falta de dinheiro.                                            O IPHAN não colocou nenhum empecilho com relação ao asfaltamento da área.
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Morro da Nalha. Por ali, durante décadas subiram, a pé, conhecidas figuras da santa terrinha:
Catarina da cuíca, Alvim Gambá, seresteiro Manoel Silva e Maneca Fortes, um  dos fundadores da APAE da Laguna .
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O GIGANTE DESPERTOU OU FOI APENAS UM BOCEJO?
ACIL, CDL E SINDILOJAS, órgãos representativos do comércio varejista organizaram uma manifestação pelas ruas da cidade pedindo, ao senhor prefeito Mauro Candemil, providências urgentes para a reabertura do Mercado Público e implantação do Estacionamento Rotativo.
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Mercado Público – Prefeito não resolve porque não tem interesse. Dinheiro não é problema, impossível que tenha gasto todos os 14.000.000,00 recebidos do ISS da Ponte Anita Garibaldi.
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Sugestão a ACIL e similares:  Coloquem um caixão ou uma cruz defronte ao moribundo Mercado. Semanalmente, um  pequeno cortejo, colocará no local,  algumas flores.


Um ritual que vai atrair a atenção da mídia estadual.

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LATA DÁGUA NA CABEÇA
A estátua de Nossa Senhora da Glória, no alto do Morro do Pau de Sinal, foi construída por iniciativa do Padre Gregório Warmeling, vigário de Laguna.
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Valmir Guedes, em seu blog comprova o estado de abandono do monumento.
Ninguém liga. Nem mesmo a comunidade religiosa pressiona  o poder público pedindo providências.
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Uma festa, no alto do morro, está sendo programada para o dia da Santa, 15 de agosto.
Sugiro, que alguns fiéis subam o morro, levando latinhas com água para lavar a estátua.
Um gesto simbólico,  mas que pode ter  boa repercussão.
Não esperem que a solução caia do céu.

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VIVINHO DA SILVA.
Haroldo Prates da Silva sempre foi uma pessoa de bem com a vida. Alegre, espirituoso, brincalhão. Maçom convicto e, eventualmente, tesoureiro da festa de Santo Antônio dos Anjos. Sempre com as contas aprovadas pelo TCV. Tribunal de Contas do Vaticano.
Pescador. Fabrica a maioria de seus apetrechos de pesca.
Carnavalesco, ao lado de Déo Palma, fez parte da galera do bloco “ Saimos sem Querer”.
Glutão noturno. Feijoada com torresmo na madrugada era o seu “mata-bicho”. Bebedor ecológico, só toma água que passarinho não bebe.
       Conselhos e advertências da esposa Marlene eram deletados, num click.
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A dor no estômago foi sintomática. O coração pedia socorro. Internado às pressas. Submetido a um cateterismo, a constatação.  Tudo entupido. Excesso de rabada na veia. Procedimento para colocação de “stent” foi um sucesso.
                                       ================                                    ___ Alô, dona Marlene, notícias do Haroldo...
      ___ Tudo bem. Está em observação na UTI...
      ___ Alô, é do quarto do Haroldo?                                                            ___ Posso falar com o paciente?
___ Só mais tarde, no momento ele está sendo levado para o Necrotério...
___ Mas, então, ele...
___ ...Morreu?  Não, está bem vivo. Na condição de sócio-fundador do Necrotério Bar, da pracinha do Magalha, ele desejava participar de reunião, para escolha da decoração da praça, em homenagem ao Déo Palma.
O lema do Necrotério Bar é: ___ Quem é vivo sempre aparece.
           ==========================================                                                                                 TERCEIRIZAÇÃO

NO SALÃO DE BELEZA                                                                                                      Gabi:  ­­__  Zildinha, teu marido continua mulherengo?
Zildinha:  Sim, final de semana ele cai na gandaia. Perde-se na encruzilhada da prevaricação...
Gabi – E tu, ficas nessa tranquilidade? Não tomas providências?
Zildinha – Apelo para o serviço de terceirização.                                            Entro no site “ Chifres, entre aspas” e contrato um “marido” para o final de semana.
Gabi – E, quando o maridão retorna, cantando aquela musiquinha debochada “ vem nega, vem curar teu nego/ que chegou de porre/ lá da boemia....
Zildinha – Eu apenas lhe faço cafuné nas têmporas, a fim de evitar aparecimento de efeitos colaterais.                                                                                                                           ___ Quando o cérebro não pensa, é a cabeça quem paga...
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terça-feira, 17 de julho de 2018



                       
1676 – 2018  - LAGUNA COMEMORA 342 ANOS.
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PASSADO  - Centro Histórico.




PRESENTE – Praia do Mar-Grosso.


E, O FUTURO?
Se a população continuar com a habitual passividade, reclamando, sem agir contra os gestores públicos, continuaremos com as ruas esburacadas, Mercado Público fechado, Porto Pesqueiro sem fábrica de gelo, lagoa secando, boto morrendo, camarão sumindo, desemprego aumentando.
A rede de câmeras de vigilância, desativada, dificulta a ação dos órgãos de Segurança Pública.
Não se tem o hábito de fiscalizar o andamento de obras licitadas, e contratadas com o dinheiro público.
O Futuro depende  da atuação do povo, no presente.
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NO REINO DAS PERERECAS
Novos escândalos abalam os alicerces do Governo Candemil.                                                                                Busca e apreensão na Guarda Municipal. Nomeada Comissão de Sindicância para apurar possíveis irregularidades em outro departamento da Administração Municipal.
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Mesmo sendo um Reino, dominado por mulheres, todos os envolvidos em irregularidades, são homens.
No Reino das pererecas só os batráquios machos fazem xixi fora da pichorra. 



Em tempo, alcaide nomeia novo comandante da Guarda Municipal, uma mulher.
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E AGORA JOSÉ?
A Copa acabou. O Brasil tropeçou. O Neymar caiu.




 Os que dizem que o Neymar precisa amadurecer, são os mesmos que criticam o presidente da Venezuela, que é “Maduro”...
Nem o Papa e nem Jesus salvaram os sul- americanos.

Messe é grande, mas os operários são poucos.
A Belgica chegou ao terceiro lugar, mesmo jogando com “HAZARd” o tempo todo.
O brasileiro mais aplaudido em Moscou foi o Ronaldinho Gaúcho, que entrou em campo, somente, para marcar o ritmo na festa de encerramento.
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O esporte faz milagre e o futebol sufoca a onda racista. Filhos de imigrantes negros são ovacionados em desfile apoteótico pelas avenidas de Paris.
No Qatar em 2.022, a seleção brasileira estará comemorando 20 anos sem conquistar a Copa.
Um longo jejum sem “comer a bola”...



                               DOHA – capital do Qatar.

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NOSSA TERRA, NOSSA GENTE

COLEIRO E COLEIRINHO


    Entre os mais belos pássaros brasileiros alguns se destacam pelo canto: trinca ferro, corrupião, canário da terra, rouxinol, sabiá, curió e coleirinho.
Jorge, garçom da Pizzaria Chedão, ganhou filhote de Coleira, nascido em cativeiro. Começa, agora, o longo período de educação do canto, época em que o pássaro precisa ficar isolado, ouvindo, exclusivamente, um “CD” com legítimos trinados da língua materna. Tudo que possa profanar a autenticidade do mavioso canto deve ser evitado. O que valoriza um Coleira é a pureza de seus gorjeios.
   Na residência do Jorge até as bênçãos do Pe., Marcelo foram censuradas. Assobiar músicas como: “ as andorinhas voltaram” ou “sabiá fugiu da gaiola...”. Nem pensar. 
                                                                                                                                       “CY”, colega de trabalho, foi contratado como professor de canto do coleirinho, afinal, ele sempre foi conhecido como passarinheiro na localidade de Barranceira. Especialidade?                                                                                                                                                                                            Armar arapuca para pegar pomba-rola.
   Nelson Mattos, cujo teste vocal foi reprovado pela comunidade dos  ornitólogos, dispo-se a fazer o tal pássaro aprender a ler partitura, pois não ficava bem a um pássaro culto aprender música só de “ouvido”...
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Edésio Joaquim, que  quando criança, lá em Barbacena, tinha um coral  formado por pássaros da fauna brasileira, e cujo destaque era um raríssimo uirapuru, percebeu que os tais “professores” estavam levando o pobre  Coleirinho à loucura.                                                                              ___Acho, que devemos consultar o Geraldo Amboni, experiente criador de canários.
___ Se o Geraldo fosse tão bom, assim, com canários, não tinha um filho  “Pardal”...


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___ O bichinho precisa de um tratamento de choque, teria dito o Riguetto.
___ Ou de um milagre. Maurício prometeu conseguir uma vaga no “retiro” para pássaros cantores, junto ao santuário da beata Albertina, em São Luis, Imarui.
Para custear as despesas foi formada a dupla sertaneja “ Coleiro e Coleririnho” com  os garçons, Jorge e “CY”.
A estréia da dupla caipira seria por ocasião do aniversário da dona Zaida, sogra do Chede, com o Pombo Branco no teclado e a menina Haissa, no cavaquinho, tocando “tico-tico no fubá”.
                     


                                                            
                     

CARRINHO DE MÃO


Alguns dos mais conhecidos tipos populares da terrinha utilizavam o carrinho de mão como instrumento de trabalho. Foi, assim, com o Zé Bode e o Clóvis da Júlia, também chamado de “Boloscote”.
 Ainda hoje o carrinho de mão é o ganha pão do Zé da Água.
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Clóvis da Júlia  era apaixonado por futebol. Tinha o seu próprio time. Em dia de jogo nos campos de várzea, ele utilizava seu carrinho como vestiário ambulante, transportando todo o material esportivo. Além de “cartola” (dono de time) Clovis era, também, roupeiro e atleta.
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Aquele era um domingo importante. Dia de clássico. O time do Clóvis enfrentaria a poderosa equipe da Rua do Trilho, recheada de craques consagrados com Edson  Bambu de Salão, Domingos da Rosa, os irmãos Chede, Edésio Joaquim, Calazans, Adailton, Afonso Barreto e João Gualberto Pereira.
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Aos dez minutos do segundo tempo, Barreto, cuja principal característica era a velocidade, arranca pela direita, e cruza a bola. O centroavante Joãozinho entra de carrinho, choca-se com o goleiro Clóvis que, por infelicidade, acaba quebrando a perna.
A Turma da Rua do Trilho fez uma “vaquinha” para ajudar o Clovis durante seu período de convalescença.
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Ano passado, João Gualberto Pereira, ex-prefeito Joãozinho, ao visitar o CEAGESP, em São Paulo, foi atropelado por um carrinho de feira no interior do mercado.
O que o atropelamento teria a ver com o carrinho do Boloscote?
                Ao pesquisar sobre o incidente em São Paulo, Edésio descobriu que o condutor do carrinho de feira chamava-se CLÓVIS.
Desforra ou coincidência?







terça-feira, 10 de julho de 2018



                                             OS BRUXOS FOTOGRÁFICOS
                                       
                                         
RONALDO AMBONI  E ELVIS PALMA nos molhes da barra, fazendo a cobertura fotográfica da manifestação em defesa dos Botos Pescadores.
A dupla foi contratada para fazer comercial do Gel Capilar “POUCA TELHA”
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                                                                                         BRUXAS E BRUXELAS



Assisti a copa, no quarto. Beleza e alegria tomaram conta da tela da TV. Efêmeros minutos de paz.
No campo, o time do Brasil venceu os primeiros adversários, porém, sem o brilho de outras jornadas.
Começa a fase do “mata-mata”.  A namorada do craque Neymar, no papel da rainha  Catarina, no afã de ajudar, procurou a bruxa da floresta.
Na hora do aperto ninguém dispensa uma boa mandinga.
O feitiço virou contra o feiticeiro.
De Bruxelas vieram os demônios encarnados. Nem Jesus conseguiu resistir, mas, foi Neymar quem caiu pela segunda vez.
O Brasil está fora da Copa.
Nossos jogadores não comeram a bola.
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        Vai  começar agora o campeonato dos bons de bola, também conhecida como “propina”.
                       



Entra em campo o time dos políticos promesseiros. Eles atuam sempre do mesmo jeito, e acabam conquistando a vitória e o aplauso da grande torcida brasileira.
Chegou o momento de mandar essa turma pra escanteio! Cartão vermelho neles!


INDEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES.

      Um dos pilares da democracia é a independência entre os Poderes.
      Em Laguna, pelos dados que me passaram, temos uma espécie de “ Democracia” entre parênteses...
Senão vejamos:
A Secretária da Pesca e Agricultura  é filha do vereador Paulino.
A Secretária da Assistência Social é parente do vereador Thiago.
A Secretária  adjunta do Turismo é esposa do edil Patrick.
A Secretária  Adjunta da Saúde é esposa do vereador Rodrigo.
A Corregedora, lotada no Gabinete do prefeito é nora do edil Cleosmar  Fernandes.
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Farinha pouca, meu pirão  primeiro:




ALELUIA
  Hotel Rio Branco- fui informado de que as obras do vetusto e histórico casarão foram reiniciadas.
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E, O MERCADO PÚBLICO?
Como diria o Lelé da verdureira, um dos  mais antigos comerciantes do Mercado Público, ainda em atividade:  Chega de abobrinhas. Os políticos colhem os frutos e deixam o “pepino” para o povão.
E, já que pimenta no fiofó dos outros não arde, a solução é  meter a mandioca neles.



Como diz o ditado é preciso atacar o mal, pela raiz!
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O CAI-CAI e o VAI E VEM
Na Rússia, a última queda do Neymar. No Brasil, o vai e vem do Lula. Um desembargador solta o homem, o outro, manda prender.
Dizem, que para solucionar o impasse tiveram que apelar para o VAR (árbitro de vídeo).
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                 HISTÓRIAS DA SANTA TERRINHA
           CAFÉ DE VELÓRIO 


Do pó vieste e ao pó retornarás. Assim rezam as escrituras.
A cremação acelerou o processo, no fim da vida acabamos virando churrasquinhos póstumos.
O ritual das exéquias também mudou muito.
Antigamente, tudo era feito na residência do falecido. Parentes e amigos davam banho  e trocavam as roupas do morto.
O padre encarregava-se da encomendação do corpo.
No velório nunca faltava um cafezinho feito na hora.
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Naquele velório, a  filha mais velha ao chegar com a água,  notou que todos já saboreavam o gostoso café.
___ Quem preparou o café?
___ Foi a fulana, feito no capricho. Uma delícia, coisa do outro mundo.
___ Eu não quis esperar. Usei a água daquela bacia lá na cozinha.
___ Santo Deus, esqueci a água que deram banho no defunto...
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___ E você, prezado leitor, já tomou café de velório?
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O SURDO E O MUDO
  Alguns eram profissionais, mas, tocavam pelo prazer de tocar.
Assim eram os integrantes do famoso “ Regional do Zizinho”. Ivaldo Roque, violonista e compositor consagrado. Nereu, virtuose do cavaquinho e Zizinho no violão.
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A temporada daquele ano prometia. Tocariam nos principais hotéis da região, durante todo o verão.
Às vésperas da estréia, Ivaldo Roque bateu pé. Queria o amigo  Edésio Joaquim como integrante do Conjunto.
Zizinho, que além de músico perfeccionista e administrador financeiro do grupo, zelava para que nada  pusesse a perder o prestígio e a técnica de seu Regional.
                                                                                       ___ Que instrumento esse Edésio toca?                                           ___ Maraca, xique-xique ou surdo?

___ Chocalho! Toca desde criança. Ainda no berço só dormia ao som do chocalho. Quando jovem, dizem, que até pegava no ganzá.



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Noite do primeiro show. Casa cheia.
Vestindo uma fantasia de rumbeiro dos tempos da Maria Antonieta Pons,  Edésio chocalhou a noite inteira, sem desafinar.
 Um turista curioso aproximou-se do músico Edésio, indagando:
___ Por que o teu instrumento não produz nenhum som?
___ Eu faço o contratempo. Eu toco o Mudo e o meu parceiro toca Surdo.
O Ivaldo Roque, por precaução, enchera o chocalho do Edésio  com algodão.
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domingo, 1 de julho de 2018




                                                             BANCA DE PEIXES


No Centro Histórico, ao lado do “falecido” Mercado Público, o pescado é comercializado nas canoas. Os  pescadores improvisam barracas.
Saul Ulysséa, no livro “Laguna de 1880” já menciona a existência de banca de peixe naquele local.  
IPHAN proibiu construção de bancas ali.
Está na hora de repensar, em nome da tradição e da saúde da população.
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                                                                                                      140  ANOS DA IMPRENSA LAGUNENSE                                                                                                                                                                                     
42 ANOS DA MINHA COLUNA “COMUNIDADE”.



     Nas prateleiras da minha estante, os jornais, dobrados, esmaecidos guardam milhares  de histórias, da cidade e do seu povo.
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Tudo começou no jornal “Semanário de Notícias” e continuei nas páginas do “Renovador”, “Tribuna Lagunense”,  “Farol” e “ A Crítica”.

     Na sala de redação convivi e aprendi com personalidades como Ruben Ulysséa, José Paulo Arantes, Archimedes de Castro Faria, Nazil Bento, Agenor Bessa, Márcio Carneiro, Valmir Guedes Junior, Richard Calil Bulos,  João Carlos Wilke, Álvaro de Oliveira,  Salmon Flores e Gladys.






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Um agradecimento especial ao casal Salmon e Gladys Flores do jornal “A Crítica”. Com uma página inteira à minha disposição eu colaborei por quase duas décadas e, só parei porque  aquele semanário deixou de circular.
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                                   0 Renovador em “Off-7”


Menção  honrosa ao jornalista e artista Richard Calil Bulos – o “CHACHÁ”.
Chachá foi o guru de todos nós. Dominava o idioma como poucos. Artista plástico, chargista, cronista, redator e repórter. Criativo, critico e irreverente.
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Na mesa dos fundos de um restaurante, uma cerveja, a caneta e uma folha de papel eram suficientes, para  que o “Chachá” alinhavasse o jornal a ser impresso naquela semana.
Um gênio que está a merecer uma homenagem póstuma à altura de seu talento.
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Atualmente, em Laguna, temos o Jornal da Laguna, O Correio, a Verdade e o Malagueta.
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                 O CALVÁRIO DA BEATA

Um grupo de senhoras da Laguna, todas católicas praticantes reunia-se, semanalmente, para algumas horas de oração.
Rosário completo, com seus 15 pais-nossos e glorias. E, mais 150 ave-marias e os mistérios.
Era de secar a boca.
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Deixar de comparecer a uma reunião, sem um bom motivo, era falta grave, imperdoável. Quase um pecado mortal.
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Em certo dia de outubro, mês do rosário, uma das senhoras de Confraria ficou entre a cruz e o tridente.
No mesmo dia da reunião ia acontecer um chá beneficente no Clube Congresso Lagunense.
Ela era louquinha por esse tipo de reunião social.
Tudo na mesma hora, chá e oração. O que fazer?
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A beata provocou uma reunião extraordinária e colocou as cartas na mesa. Após votação  secreta saiu o veredicto:
___ Permissão concedida para comparecer ao  chá e fazer, lá mesmo, as orações.
Não se  esquecer de levar o rosário e não comer nada durante a reza para não tirar a concentração.
___ Ela foi.  Esqueceu o rosário e sentiu na carne, a tentação e o remorso.
Os docinhos que despertaram sua gula tinham o formato da Contas do Rosário.


___ Primeiro o dever, depois o prazer. Com os docinhos “fabricou” o seu rosário. As ave-marias seriam os brigadeiros, e os bombons rosados os pais-nossos.


Os “olhos de sogra” ­­­ representariam os “mistérios”.




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Enquanto a festa rolava, animada, ela rezava, contrita. A medida que orava, para não perder a conta, ia apartando os docinhos, porém, ao chegar ao primeiro “mistério”, não resistiu.
Após uma rápida contemplação, comeu o “olho de sogra”.
Foi a conta. O apetite passou a controlar a reza.
Após cada recitação comia a “continha” do rosário.
Pela primeira vez percebia, que a oração, literalmente, não era só o alimento do espírito.                                                    Esquecida de que o estômago tinha limites, acabou empanturrada de “fé”.
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Nossa “santa criatura” só então percebeu, que havia rezado, apenas, um “Terço do Rosário” e  estava sem condições físicas para continuar. Não conseguia engolir nem mais uma jaculatória, de sobremesa.
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Na reunião da semana seguinte, penitenciou-se perante o grupo de amigas, pois infringira o Regulamento.
O caso teria sido levado ao conhecimento do Bispo, que o relatara aos seus superiores


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Não houve resposta imediata, no entanto, meses depois, o Grupo, acatando recomendações, passou a dotar a recitação de apenas um “Terço do Rosário”.
Coisas do “olho de sogra” e seus “mistérios”...
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O DUREX DO PADRE
Na cidade do Porto, em Portugal, um sacerdote entra num estabelecimento comercial e pede DUREX.
O balconista, delicadamente, o encaminhou a uma farmácia.
Pediu Durex e recebeu uma caixa de preservativo. Ficou envergonhado, como é que um padre, turista, ia adivinhar que DUREX era uma marca de camisinha?
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                                         LAGUNA E SUA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA                                                  MORRO D...