BANCA DE PEIXES
No Centro Histórico,
ao lado do “falecido” Mercado Público, o pescado é comercializado nas canoas.
Os pescadores improvisam barracas.
Saul
Ulysséa, no livro “Laguna de 1880” já menciona a existência de banca de peixe
naquele local.
IPHAN
proibiu construção de bancas ali.
Está na hora
de repensar, em nome da tradição e da saúde da população.
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140 ANOS DA IMPRENSA LAGUNENSE
42 ANOS DA
MINHA COLUNA “COMUNIDADE”.
Nas prateleiras da minha estante, os
jornais, dobrados, esmaecidos guardam milhares
de histórias, da cidade e do seu povo.
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Tudo começou
no jornal “Semanário de Notícias” e continuei nas páginas do “Renovador”,
“Tribuna Lagunense”, “Farol” e “ A
Crítica”.
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Um
agradecimento especial ao casal Salmon e Gladys Flores do jornal “A Crítica”.
Com uma página inteira à minha disposição eu colaborei por quase duas décadas
e, só parei porque aquele semanário
deixou de circular.
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0 Renovador em “Off-7”
Menção honrosa ao jornalista e artista Richard Calil
Bulos – o “CHACHÁ”.
Chachá foi o
guru de todos nós. Dominava o idioma como poucos. Artista plástico, chargista,
cronista, redator e repórter. Criativo, critico e irreverente.
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Na mesa dos
fundos de um restaurante, uma cerveja, a caneta e uma folha de papel eram
suficientes, para que o “Chachá”
alinhavasse o jornal a ser impresso naquela semana.
Um gênio que
está a merecer uma homenagem póstuma à altura de seu talento.
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Atualmente, em Laguna, temos o Jornal da Laguna, O Correio, a
Verdade e o Malagueta.
O CALVÁRIO DA BEATA
Um grupo de
senhoras da Laguna, todas católicas praticantes reunia-se, semanalmente, para
algumas horas de oração.
Rosário
completo, com seus 15 pais-nossos e glorias. E, mais 150 ave-marias e os
mistérios.
Era de secar
a boca.
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Deixar de
comparecer a uma reunião, sem um bom motivo, era falta grave, imperdoável.
Quase um pecado mortal.
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Em certo dia
de outubro, mês do rosário, uma das senhoras de Confraria ficou entre a cruz e
o tridente.
No mesmo dia
da reunião ia acontecer um chá beneficente no Clube Congresso Lagunense.
Ela era
louquinha por esse tipo de reunião social.
Tudo na mesma
hora, chá e oração. O que fazer?
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A beata
provocou uma reunião extraordinária e colocou as cartas na mesa. Após
votação secreta saiu o veredicto:
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Permissão concedida para comparecer ao
chá e fazer, lá mesmo, as orações.
Não se esquecer de levar o rosário e não comer nada
durante a reza para não tirar a concentração.
___ Ela foi.
Esqueceu o rosário e sentiu na carne, a
tentação e o remorso.
Os docinhos
que despertaram sua gula tinham o formato da Contas do Rosário.
___ Primeiro
o dever, depois o prazer. Com os docinhos “fabricou” o seu rosário. As
ave-marias seriam os brigadeiros, e os bombons rosados os pais-nossos.
Os “olhos de
sogra” representariam os “mistérios”.
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Enquanto a
festa rolava, animada, ela rezava, contrita. A medida que orava, para não
perder a conta, ia apartando os docinhos, porém, ao chegar ao primeiro
“mistério”, não resistiu.
Após uma rápida
contemplação, comeu o “olho de sogra”.
Foi a conta.
O apetite passou a controlar a reza.
Após cada
recitação comia a “continha” do rosário.
Pela
primeira vez percebia, que a oração, literalmente, não era só o alimento do
espírito. Esquecida de que o estômago tinha limites,
acabou empanturrada de “fé”.
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Nossa “santa
criatura” só então percebeu, que havia rezado, apenas, um “Terço do Rosário”
e estava sem condições físicas para
continuar. Não conseguia engolir nem mais uma jaculatória, de sobremesa.
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Na reunião
da semana seguinte, penitenciou-se perante o grupo de amigas, pois infringira o
Regulamento.
O caso teria sido levado ao conhecimento do
Bispo, que o relatara aos seus superiores
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Não houve
resposta imediata, no entanto, meses depois, o Grupo, acatando recomendações,
passou a dotar a recitação de apenas um “Terço do Rosário”.
Coisas do “olho de sogra” e seus “mistérios”...
O DUREX DO
PADRE
Na cidade do
Porto, em Portugal, um sacerdote entra num estabelecimento comercial e pede
DUREX.
O
balconista, delicadamente, o encaminhou a uma farmácia.
Pediu Durex
e recebeu uma caixa de preservativo. Ficou envergonhado, como é que um padre,
turista, ia adivinhar que DUREX era uma marca de camisinha?
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