OS BRUXOS FOTOGRÁFICOS
RONALDO
AMBONI E ELVIS PALMA nos molhes da barra,
fazendo a cobertura fotográfica da manifestação em defesa dos Botos Pescadores.
A dupla foi
contratada para fazer comercial do Gel Capilar “POUCA TELHA”
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BRUXAS E BRUXELAS
Assisti a
copa, no quarto. Beleza e alegria tomaram conta da tela da TV. Efêmeros minutos
de paz.
No campo, o
time do Brasil venceu os primeiros adversários, porém, sem o brilho de outras
jornadas.
Começa a
fase do “mata-mata”. A namorada do
craque Neymar, no papel da rainha
Catarina, no afã de ajudar, procurou a bruxa da floresta.
Na hora do
aperto ninguém dispensa uma boa mandinga.
O feitiço
virou contra o feiticeiro.
De Bruxelas
vieram os demônios encarnados. Nem Jesus conseguiu resistir, mas, foi Neymar
quem caiu pela segunda vez.
O Brasil
está fora da Copa.
Nossos
jogadores não comeram a bola.
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Vai
começar agora o campeonato dos bons de bola, também conhecida como
“propina”.
Entra em
campo o time dos políticos promesseiros. Eles atuam sempre do mesmo jeito, e
acabam conquistando a vitória e o aplauso da grande torcida brasileira.
Chegou o momento de mandar essa turma pra escanteio! Cartão
vermelho neles!
INDEPENDÊNCIA
ENTRE OS PODERES.
Um dos pilares da democracia é a
independência entre os Poderes.
Em Laguna, pelos dados que me passaram,
temos uma espécie de “ Democracia” entre parênteses...
Senão
vejamos:
A Secretária
da Pesca e Agricultura é filha do
vereador Paulino.
A Secretária
da Assistência Social é parente do vereador Thiago.
A Secretária adjunta do Turismo é esposa do edil Patrick.
A
Secretária Adjunta da Saúde é esposa do
vereador Rodrigo.
A
Corregedora, lotada no Gabinete do prefeito é nora do edil Cleosmar Fernandes.
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Farinha pouca, meu pirão primeiro:
ALELUIA
Hotel Rio Branco- fui informado de que as
obras do vetusto e histórico casarão foram reiniciadas.
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E, O MERCADO
PÚBLICO?
Como diria o
Lelé da verdureira, um dos mais antigos
comerciantes do Mercado Público, ainda em atividade: Chega de abobrinhas. Os políticos colhem os
frutos e deixam o “pepino” para o povão.
E, já que
pimenta no fiofó dos outros não arde, a solução é meter a mandioca neles.
Como diz o
ditado é preciso atacar o mal, pela raiz!
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O CAI-CAI e
o VAI E VEM
Na Rússia, a
última queda do Neymar. No Brasil, o vai e vem do Lula. Um desembargador solta
o homem, o outro, manda prender.
Dizem, que para
solucionar o impasse tiveram que apelar para o VAR (árbitro de vídeo).
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HISTÓRIAS DA
SANTA TERRINHA
CAFÉ DE VELÓRIO
Do pó vieste
e ao pó retornarás. Assim rezam as escrituras.
A cremação
acelerou o processo, no fim da vida acabamos virando churrasquinhos póstumos.
O ritual das
exéquias também mudou muito.
Antigamente,
tudo era feito na residência do falecido. Parentes e amigos davam banho e trocavam as roupas do morto.
O padre
encarregava-se da encomendação do corpo.
No velório
nunca faltava um cafezinho feito na hora.
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Naquele
velório, a filha mais velha ao chegar
com a água, notou que todos já
saboreavam o gostoso café.
___ Quem
preparou o café?
___ Foi a
fulana, feito no capricho. Uma delícia, coisa do outro mundo.
___ Eu não
quis esperar. Usei a água daquela bacia lá na cozinha.
___ Santo
Deus, esqueci a água que deram banho no defunto...
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___ E você,
prezado leitor, já tomou café de velório?
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O SURDO E O
MUDO
Alguns eram profissionais, mas, tocavam pelo
prazer de tocar.
Assim eram
os integrantes do famoso “ Regional do Zizinho”. Ivaldo Roque, violonista e
compositor consagrado. Nereu, virtuose do cavaquinho e Zizinho no violão.
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A temporada
daquele ano prometia. Tocariam nos principais hotéis da região, durante todo o
verão.
Às vésperas
da estréia, Ivaldo Roque bateu pé. Queria o amigo Edésio Joaquim como integrante do Conjunto.
Zizinho, que
além de músico perfeccionista e administrador financeiro do grupo, zelava para
que nada pusesse a perder o prestígio e
a técnica de seu Regional.
___ Que
instrumento esse Edésio toca? ___ Maraca, xique-xique ou surdo?
___
Chocalho! Toca desde criança. Ainda no berço só dormia ao som do chocalho.
Quando jovem, dizem, que até pegava no ganzá.
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Noite do
primeiro show. Casa cheia.
Vestindo uma
fantasia de rumbeiro dos tempos da Maria Antonieta Pons, Edésio chocalhou a noite inteira, sem
desafinar.
Um turista curioso aproximou-se do músico
Edésio, indagando:
___ Por que
o teu instrumento não produz nenhum som?
___ Eu faço
o contratempo. Eu toco o Mudo e o meu parceiro toca Surdo.
O Ivaldo
Roque, por precaução, enchera o chocalho do Edésio com algodão.
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