1676 –
2018 - LAGUNA COMEMORA 342 ANOS.
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PASSADO - Centro Histórico.
PRESENTE –
Praia do Mar-Grosso.
E, O FUTURO?
Se a
população continuar com a habitual passividade, reclamando, sem agir contra os
gestores públicos, continuaremos com as ruas esburacadas, Mercado Público
fechado, Porto Pesqueiro sem fábrica de gelo, lagoa secando, boto morrendo,
camarão sumindo, desemprego aumentando.
A rede de
câmeras de vigilância, desativada, dificulta a ação dos órgãos de Segurança
Pública.
Não se tem o
hábito de fiscalizar o andamento de obras licitadas, e contratadas com o
dinheiro público.
O Futuro
depende da atuação do povo, no presente.
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NO REINO DAS
PERERECAS
Novos
escândalos abalam os alicerces do Governo Candemil.
Busca e apreensão na Guarda Municipal. Nomeada Comissão de Sindicância
para apurar possíveis irregularidades em outro departamento da Administração
Municipal.
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Mesmo sendo
um Reino, dominado por mulheres, todos os envolvidos em irregularidades, são
homens.
No Reino das
pererecas só os batráquios machos fazem xixi fora da pichorra.
Em tempo,
alcaide nomeia novo comandante da Guarda Municipal, uma mulher.
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E AGORA
JOSÉ?
A Copa
acabou. O Brasil tropeçou. O Neymar caiu.
Os que dizem que o Neymar precisa amadurecer,
são os mesmos que criticam o presidente da Venezuela, que é “Maduro”...
Nem o Papa e
nem Jesus salvaram os sul- americanos.
Messe é
grande, mas os operários são poucos.
A Belgica
chegou ao terceiro lugar, mesmo jogando com “HAZARd” o tempo todo.
O brasileiro
mais aplaudido em Moscou foi o Ronaldinho Gaúcho, que entrou em campo, somente,
para marcar o ritmo na festa de encerramento.
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O esporte
faz milagre e o futebol sufoca a onda racista. Filhos de imigrantes negros são
ovacionados em desfile apoteótico pelas avenidas de Paris.
No Qatar em
2.022, a seleção brasileira estará comemorando 20 anos sem conquistar a Copa.
Um longo
jejum sem “comer a bola”...
DOHA –
capital do Qatar.
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NOSSA TERRA,
NOSSA GENTE
COLEIRO
E COLEIRINHO
Entre os mais belos pássaros brasileiros
alguns se destacam pelo canto: trinca ferro, corrupião, canário da terra,
rouxinol, sabiá, curió e coleirinho.
Jorge,
garçom da Pizzaria Chedão, ganhou filhote de Coleira, nascido em cativeiro.
Começa, agora, o longo período de educação do canto, época em que o pássaro
precisa ficar isolado, ouvindo, exclusivamente, um “CD” com legítimos trinados
da língua materna. Tudo que possa profanar a autenticidade do mavioso canto
deve ser evitado. O que valoriza um Coleira é a pureza de seus gorjeios.
Na residência do Jorge até as bênçãos do
Pe., Marcelo foram censuradas. Assobiar músicas como: “ as andorinhas voltaram”
ou “sabiá fugiu da gaiola...”. Nem pensar.
“CY”, colega de trabalho, foi contratado como professor de canto do
coleirinho, afinal, ele sempre foi conhecido como passarinheiro na localidade
de Barranceira. Especialidade? Armar arapuca para pegar pomba-rola.
Nelson Mattos, cujo teste vocal foi
reprovado pela comunidade dos
ornitólogos, dispo-se a fazer o tal pássaro aprender a ler partitura,
pois não ficava bem a um pássaro culto aprender música só de “ouvido”...
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Edésio
Joaquim, que quando criança, lá em
Barbacena, tinha um coral formado por
pássaros da fauna brasileira, e cujo destaque era um raríssimo uirapuru,
percebeu que os tais “professores” estavam levando o pobre Coleirinho à loucura. ___Acho,
que devemos consultar o Geraldo Amboni, experiente criador de canários.
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Se o Geraldo fosse tão bom, assim, com canários, não tinha um filho “Pardal”...
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O bichinho precisa de um tratamento de choque, teria dito o Riguetto.
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Ou de um milagre. Maurício prometeu conseguir uma vaga no “retiro” para
pássaros cantores, junto ao santuário da beata Albertina, em São Luis, Imarui.
Para
custear as despesas foi formada a dupla sertaneja “ Coleiro e Coleririnho” com os garçons, Jorge e “CY”.
A estréia da dupla caipira seria por ocasião do aniversário
da dona Zaida, sogra do Chede, com o Pombo Branco no teclado e a menina Haissa,
no cavaquinho, tocando “tico-tico no fubá”.
CARRINHO
DE MÃO
Alguns
dos mais conhecidos tipos populares da terrinha utilizavam o carrinho de mão
como instrumento de trabalho. Foi, assim, com o Zé Bode e o Clóvis da Júlia,
também chamado de “Boloscote”.
Ainda hoje o carrinho de mão é o ganha pão do
Zé da Água.
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Clóvis
da Júlia era apaixonado por futebol.
Tinha o seu próprio time. Em dia de jogo nos campos de várzea, ele utilizava
seu carrinho como vestiário ambulante, transportando todo o material esportivo.
Além de “cartola” (dono de time) Clovis era, também, roupeiro e atleta.
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Aquele
era um domingo importante. Dia de clássico. O time do Clóvis enfrentaria a
poderosa equipe da Rua do Trilho, recheada de craques consagrados com
Edson Bambu de Salão, Domingos da Rosa,
os irmãos Chede, Edésio Joaquim, Calazans, Adailton, Afonso Barreto e João
Gualberto Pereira.
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Aos
dez minutos do segundo tempo, Barreto, cuja principal característica era a
velocidade, arranca pela direita, e cruza a bola. O centroavante Joãozinho entra
de carrinho, choca-se com o goleiro Clóvis que, por infelicidade, acaba
quebrando a perna.
A
Turma da Rua do Trilho fez uma “vaquinha” para ajudar o Clovis durante seu
período de convalescença.
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Ano
passado, João Gualberto Pereira, ex-prefeito Joãozinho, ao visitar o CEAGESP,
em São Paulo, foi atropelado por um carrinho de feira no interior do mercado.
O
que o atropelamento teria a ver com o carrinho do Boloscote?
Ao pesquisar sobre o incidente
em São Paulo, Edésio descobriu que o condutor do carrinho de feira chamava-se
CLÓVIS.
Desforra ou coincidência?
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