sábado, 23 de junho de 2018




                                               
                               NA BOCA DA NOITE





Quando o sol se põe na Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, e a sombra da noite começa a cobrir o calçadão da Rua 15 de novembro, o lusco-fusco desperta nossas lembranças.
O coração da cidade palpitava naquela rua. O sorvete da Miscelânea com seus múltiplos sabores.
O salão de  sinuca do Nonô, a lavanderia do Noé, o Zé barbeiro, engraxataria do Jujú, banca de revistas do Batista e, na esquina, a alfaiataria do seo Aladim. O ferro de passar era colocado na calçada. O vento nordeste soprava, e as fagulhas rolavam pela rua.
O Café Tupi teimava em sobreviver.
Nas noites calmas, dona Lidia ao piano inundava o ar, com seus acordes.
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A rua modernizou-se. Virou calçadão, com dois restaurantes, farmácia, lanchonete e lojas, porém, o sol no poente continua com o mesmo brilho, o otimismo de quem sabe que o Amanhã é Eterno.
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MEIO AMBIENTE

O SEXO DO BOTO





Dar nomes aos botos é uma tradição dos pescadores do canal da barra da Laguna.
Década de 50.
Um boto jovem, irrequieto e com incrível mobilidade,   atuava em todos os pesqueiros da lagoa, do Pontal ao Areal, e com muitas incursões pelo Rio Tubarão.                                                                       Numa alusão ao Juscelino Kubitschek, presidente que estava sempre viajando, batizaram o boto com o nome de Juscelino.
Anos mais tarde descobriram, que  o Juscelino era uma fêmea.
O boto era “ bota”.
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MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO
QUE O IBAMA NO PÉ.
     O freguês estava interessado em pássaros. Entendia do assunto e sabia muito bem o que queria.
O comerciante, vislumbrando bons  negócios, esmerou-se no atendimento.
Foi mostrando gaiolas, viveiros, alçapões e toda espécie de pássaros existentes em seu estoque.


O comprador separou várias aves, e puxou a carteira, de identificação.
Ele era Fiscal do Ibama.
O alvoroço tomou conta da mata, digo, do armazém,  pois o homem do Meio Ambiente ameaçava confiscar tudo, inclusive o Sabiá de estimação, mascote da Casa.
__ E, o Curió, campeão de sua raça, com CD gravado. O que fazer para salvá-lo?

Num descuido do Fiscal, a braguilha foi aberta e o passarinho foi enfiado ali, sublocando a cueca.


Quando o homem do governo já se preparava para fazer uma revista completa, a esposa do proprietário chegou, disposta a agir  em defesa do passarinho do marido.

___ Por favor, gritou ela, colocando as mãos no meio das pernas do esposo, tapando a gaiola improvisada.
___ Este passarinho é só meu, alimentado com ração caseira, e de uso exclusivo, a serviço da patroa.
É propriedade particular. Mexer aqui, sem mandado, é invasão de propriedade.
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O Fiscal recuou, e passou a catalogar outras aves mais desprotegidas.
O home fez a limpa e, só não levou a periquita da vizinha porque ela estava na muda, bem depenada, até com o “sobre” de fora.
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No dia seguinte, foi a vez da esposa do comerciante denunciar o Fiscal à Polícia Ambiental por crime contra o meio ambiente.
        O dito Fiscal estava no Restaurante PARDAL`s, comendo Frango a Passarinho.





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 CABO DE SANTA MARTA PEQUENO

Uma audiência pública decide  o destino das edificações na Praia da Galheta .
O que ninguém pode desapropriar são nossas lembranças.
          O SOLUÇO DA PERERECA
        Estávamos acampados no alto do morro da Galheta. Um piquenique em família.                                 Enquanto os homens pescavam no costão, as mulheres preparavam os temperos para o caldo de peixe.
Cazuza cortava a garoupa em postas, Edi e Alvinho foram buscar água.
No interior de uma gruta, uma fonte de onde brotava água fresca e pura.
Ao lado, sobre a  vegetação rasteira, Alvinho viu uma perereca. Agarrou-a já pensando  em pregar uma peça na mulherada.
                     

    A tentar  tirar a bichinha do bolso, a saltitante perereca deu um pulo, e caiu no interior da panela do cozido.
Ninguém percebeu o mergulho da rãnzinha. Um ingrediente a mais na comida. 
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Na hora da sesta alguém teve o sono interrompido por uma crise de  soluços.
Indigestão de perereca?
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O Ministério  do Meio Ambiente adverte:
___ Comer perereca escondido faz mal à saúde.
  Aviso aos casais: Se um dos cônjuges  acordar com soluços pode ser sinal de que a “vaca  foi pro brejo”, com chifre e tudo.
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1.878  a 2.018  - 140 ANOS DA IMPRENSA LAGUNENSE;

   No dia 28 de setembro de 1878 começava a circular o jornal “ O MUNICÍPIO”.
O Primeiro jornal impresso na Laguna, em tipografia própria, instalada à Rua Tenente Bessa.
O “Pirilampo” foi o pioneiro, mas era impresso em Desterro ( Floripa) e teve vida efêmera.
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Seu proprietário era o  professor Prezalino Lery dos Santos.  O “ Município” participou, ativamente, da campanha em prol de construção do atual prédio do Hospital Senhor dos Passos.
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quarta-feira, 13 de junho de 2018




                                     

As duas bandas centenárias da Laguna.
           Tradição que se renova.
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                                                                                                                                         MARATONA DO PADROEIRO.
                            
                           2ª parte 


                                                                                                        O maratonista Santo Antônio  dos Anjos completou a prova em duas horas e quinze minutos.                                        Um bom tempo, que já o habilita a disputar a meia maratona do Rio de Janeiro.
    Confesso que temi pela integridade física do nosso padroeiro. Uma jornada estafante e desnecessária.
Felizmente, a linda e preciosa imagem terminou o insano périplo, sem maiores percalços, pelo menos, aparentemente.
Que este tipo de insensatez não se repita, aliás, diga-se a bem da verdade, nada  acrescentou ao evento religioso.
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As trezenas sempre prestigiadas por centenas de fiéis. A decoração da Matriz, as flores do andor, o espetáculo pirotécnico. As “paradinhas”, as lembranças e os pãezinhos, o fervor, a devoção o folclore e duas bandas centenárias, são ingredientes que fazem da festa de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, um espetáculo religioso, impar em nosso estado.
                            


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                 A PARADINHA. 
Domingo, dia 10 de junho.
Com surpresa, eu vi a procissão, entrando pela rua  Duque de Caxias, onde resido. 
Observei o cortejo. Na vanguarda, os “Irmãos de Santo Antônio” com suas opas vermelhas.
     No carrinho-andor, o santo padroeiro parecia flutuar sobre um tapete de flores.
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Eu estava sozinho em casa, em meu ponto de observação, minha janela, quando aconteceu a famosa “paradinha”. O carrinho rodou suavemente e, ali estava eu, cara a cara com o Santo.
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Confesso que fiquei sem saber o que fazer
Do olhar e do sorriso daquela imagem que parece viva, emanam uma espécie de mensagem telepática que fala ao coração e purifica a alma.
  E, lá se foi ele, deixando para trás, uma estranha sensação de paz.

CONVERSAS DE SACRISTIA.
REPRESÁLIA
  A trasladação deste ano, seguindo a tradição, deveria sair da Matriz do bairro Magalhães.
Mudaram tudo. O santo saiu da capela de Santa Terezinha, no Mar-Grosso.
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Quando a procissão noturna passou defronte à Matriz de N.S. dos Navegantes era hora da missa. Foi completamente ignorado.
Como disse o radialista Batista Cruz, o pessoal não soltou  nem “espanta-coió”, aliás, todo o bairro ficou em silêncio.
Quem planta vento, colhe tempestade.
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  COQUETEL MOLOTOV 
    Na noite da trasladação, após a trezena, era oferecido um coquetel às autoridades, sem qualquer ônus  para a Paróquia  nem à organização da festa.
Salgadinhos, doces, bebidas, decoração, tudo de graça. A equipe organizadora formada por mulheres de nossa sociedade começava cedo o trabalho de arrecadação.  O padre só entrava com o local, a Casa Paroquial.
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O coquetel  foi idéia do odontólogo Vanio Pinho, há uns 40 anos. Vigário à época, Antônio G. Herdt. 
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Carta do pároco Lenoir aos fiéis: Em verdade vos digo,  este ano não haverá coquetel.
A última ceia oferecida aos profetas da política será um churrasco no Centro Cultural..
E, assim, ficou escrito!
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Reação no Reino da Galiléia, digo, das Pererecas. 
               __ Logo este ano, com o governador sendo um lagunense, não podemos lavar as mãos, como Pilatos.
E, assim, cumpriram-se as escrituras. Uma liderança do Reino organizou o coquetel, na sede do Sinédrio, quer dizer IPHAN.
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Primeiro ato da sacerdotisa do coquetel:
___ Negar salvo conduto ao  repórter  da cidade, mago  da fotografia, Elvis Palma.
Parágrafo único:  negar convite a algumas mulheres que organizavam os comes-e-bebes na Casa Paroquial.
Em tempos da Copa do Mundo na Rússia alguém preparou um COQUETEL MOLOTOV.
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O SEQUESTRO DO GOVERNADOR.
Após a trezena  o pároco acompanhou as autoridades até ao Centro Cultural. Hora de churrasquear uma picanha.
Ali ficaram até à meia noite.
    E, o Coquetel Molotov?
___ Quase explodiu!
                       


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CINDERELA
   Durante o trajeto, longo e acidentado, uma festeira perdeu um dos sapatos.
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PASSOU NO TESTE
Governador Eduardo Pinho Moreira acompanhou o Santo Antônio desde o bairro Mar-Grosso até à Matriz no Centro Histórico.
Está em boa forma para encarar uma campanha eleitoral.


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HORA DA PRECE
Na trezena do padroeiro, as “meninas” da “Mamãe-bebê” recarregam as baterias para mais um ano de luta em prol da Maternidade do Hospital Senhor dos Passos.



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AS “ LEMBRANCINHAS”
É assim a cada ano, as lembrancinhas da festa do padroeiro são confeccionadas no  maior sigilo. E nem sempre atendem ao gosto dos devotos.
    Este ano não foi diferente. A estatueta, moldada no barro, com seus olhos meio caídos foi logo chamada de “Cerverózinho”.
Pura maldade.





Vamos prestigiar o artesão. Quem sabe, num futuro próximo ele possa vir a  ser o nosso Mestre Vitalino, criador da chamada “arte figurativa”.



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quarta-feira, 6 de junho de 2018

                                 
                                                       
                                          O CHAFARIZ DA PRAÇA

                                     
                       


                                    
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                                                                                                                                                                                                                                                                                              AS DUAS IMAGENS DO PADROEIRO



    O vento frio não impediu que os devotos de Santo Antônio, encasacados, prestigiassem as trezenas de Santo Antônio dos Anjos da Laguna.
Felizmente, o maravilhoso espetáculo religioso permanece fiel às tradições.Trezenas cantadas em latim, com a participação dos fiéis, o  Coral e orquestra no alto do Coro, os “Irmãos” com suas opas vermelhas, os pajens, os festeiros, as lembrançinhas, os mordomos especialmente convidados para cada noite, cenário que dá ao ato litúrgico, um clima de beleza, paz e encantamento.
As Trezenas do Padroeiro da Laguna deveriam ser tombadas pelo IPHAN, com bem imaterial, antes que, a insensibilidade de alguns, promova mudanças, que violentem a cultura e a religiosidade de um povo.
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Um fato curioso, que chama a atenção dos historiadores, é a presença de duas imagens de Santo Antônio na mesma igreja.
Fato semelhante ocorre na igreja do Convento de  Santo Antônio no Rio de Janeiro.
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O Santo Antônio pequeninho, da Matriz, esculpido em madeira, estilo barroco data do século XVIII. Imagem valiosa e cobiçada pelos antiquários.
                               


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O RELÓGIO  da Matriz, instalado em l935, não funciona direito, há uns dois anos.
Está só, “fazendo hora”...
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POLICIAIS NA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO
 Que o Santo Antônio, padroeiro dos militares, proteja o comandante Jefer e seus companheiros de farda, responsáveis pela segurança de nossa população.



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UBER PAROQUIAL
Como já informamos em postagens anteriores, este ano o trajeto da transladação noturna, do padroeiro Santo Antônio dos Anjos, será bem mais longo. Da Praia do Mar-Grosso até à Matriz no Centro Histórico.
      Comenta-se, pelas ruas da cidade, que a Associação dos Devotos Idosos, com base no Estatuto dos Velhinhos, e diante da impossibilidade de acompanhar o Santo, a pé, antes de se queixar pro Bispo, solicitou ajuda aos órgãos paroquiais locais.
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Tomei conhecimento, extra oficialmente, que a Paróquia disponibilizou um serviço de locomoção gratuita, com acompanhante.
___ DISK  0800- 0013 e chame o UBER Paroquial.




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                                          A MINHOCA



                                                  
A turma que se reúne, aos sábados, de manhã, no Restaurante Chedão, Centro Histórico de Laguna, é realmente bem eclética.
Irmãos Chede, comerciantes, Nelson Mattos, professor e ex-vereador, Nazil Bento Junior, delegado e ex-prefeito, Roberto Riguetto, funcionário da Celesc, aposentado.
Valmir Guedes Junior, escritor (autor da foto), Edésio Joaquim, funcionário público aposentado, Chico, agrônomo, Maurício, advogado, e desembargador Júlio Knoll e eu, Munir Soares.
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Presenças eventuais: Sérgio Castro, comerciante., Oscar Pinho, médico, Miró, motorista, Leca Barzan, economista e Carlos Augusto Baião da Rosa, bancário e acadêmico de Direito.
                        De toda a turma, somente os irmãos Chede gostam de pescar.
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Righetto é, sempre, o primeiro a  chegar, cadeira cativa. Sua caipira é a mais caprichada.
Com razão, naquele final de semana, o pessoal estranhou sua ausência, sem aviso prévio.
___ Viajou para a cidade de Corrientes, Argentina. Pescaria no Rio Paraná, disse alguém.
___ PESCARIA?  O Righetto não sabe nem onde  colocar a minhoca!
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Uma postagem no facebook mostrou o pescador Righetto na lancha, todo refestelado, caniço na mão  e linha na água.
Em Lauro Muller, sua terra natal, ele, no máximo, jogava um covo na sanga para pegar acará.
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Ao recolher a linha o nosso pescador deu um grito:
___A MINHOCA CRESCEU, olhem....
                           
  


___ Calma Righeto. Isto é uma enguia-elétrica, cuja descarga de energia é capaz de matar até um cavalo.
Seria irônico, um técnico em eletricidade morrer eletrocutado por um peixe.


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Sua experiência profissional o livrou de levar o choque.                                                                                                   Para reforçar o empate do anzol, ele enrolou fita isolante. Força do hábito.
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FERA SOLTA
    Após circular pelas ruas do bairro Mar-Grosso, um leão baio foi capturado pela Polícia Ambiental.
Dizem, que o animal estava morando naquele matagal na entrada da cidade.
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METEOROLOGIA
   Parece que o frio congelou o projeto de construção da nova fábrica de gelo do nosso Porto Pesqueiro.
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FRIO.
 Em Laguna, cresce a população de moradores de rua.
Muitos adultos, jovens, esperando comida à porta dos restaurantes e nas residências.
Fato exige uma  ação mais efetiva dos órgãos municipais, principalmente, da Secretaria de Assistência Social e Fundação Irmã Vera.
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Quem são essas pessoas?  Elas têm Carteira Profissional?
Poderão ser chamados a trabalhar na  “ Frente de Trabalho”?
___ Existe em nossa cidade uma Casa de Acolhimento capaz de abrigá-los?
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                                         LAGUNA E SUA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA                                                  MORRO D...