CARNAVAL EM LAGUNA
Bloco da
Pracinha, 40 anos de folia.
============
As sociedades recreativas, Blondin e Congresso
Lagunense, no Centro Histórico, há muito
que fecharam suas portas. Os prédios estão abandonados.
Muita gente
estranhou ao ouvir uma banda tocando músicas de carnaval, no Clube Blondin.
Foi no
sábado à tarde. Seria
algum ritual, tentando ressuscitar o espírito carnavalesco que tanto
animou os bailes naquela sociedade?
Não se tratava de ressurreição e sim do nascimento do Bloco Bafo de Urso destinado a reviver o carnaval do Centro Histórico.
Lenira,
Salete e Brigitte chegaram antes da banda.
=======
Após o
baileco, na quadra do Blondin, a bandinha levou os foliões num passeio pelas
ruas do centro.
Enquanto o
Dr. Silvinho comandava a Ala de Frente, Maria Amélia e a Salete iam cantando a marchinha:
“ É DOS CARECAS QUE ELAS GOSTAM MAIS...”
=================
Na praia do Mar Grosso, os blocos Rosa, Pangaré e Skentaí, anunciam suas atrações:
DOMINGO DE CARNAVAL
DIA DO BLOCO DA PRACINHA –O maior e mais democrático
bloco da cidade. Este ano o público superou o de anos anteriores.
O “ esquenta” é na Praça Souza França, Magalhães.
Começa devagar, como um riacho em sua
nascente mas, a medida que segue seu curso em direção ao mar, vai recebendo
reforço dos afluentes, de todos os lados, torna-se um rio caudaloso.
De todas as bandas vão surgindo figuras coloridas cada
qual exibindo suas fantasias. Este
ano tivemos uma invasão de “super heróis”, inclusive um super-homem, de muleta
e alguns sheik das arábias:
Mano e Arthur.
“Atrás do trio-
elétrico só não vai quem já morreu”.
No Bloco da Pracinha a coisa muda. São os trios que
correm atrás da multidão.
=================
Este ano, por problemas de saúde, estive ameaçado de
não comparecer à pasarela do Bloco da Pracinha.
Na última hora resolvi enfrentar a longa jornada
momesca, porém, assim, como diria Martinho da Vila, “devagar, devagar,
devagarinho”.
==============
Antes de embarcar um click na turma.
Minha filha Brigitte, Lenira e sua neta Bruna, o casal Wladimir e
Matilde e a Salete minha esposa.
Nas fotos abaixo vocês conseguem adivinhar onde é que eu estou?
======================
Deficiências anotadas: as mesmas de todos os anos, o som.
Os foliões que começam a ocupar a
Avenida Getulio Vargas desde as 15 horas, da Pracinha até a Estátua ( Monumento ao Trabalhador)
ficam a mercê dos sons colocados por moradores da rua ou de algum veículo
estacionado nas vias transversais.
O Bloco da Pracinha merece um
sistema de sonorização, com caixas de som colocadas, pelo menos, até ao
supermercado Tiele.
Quem sabe
no próximo carnaval.
DESFILE NOTA 10
Os blocos de Celesc, Casan e
Segurança Pública garantiram tranqüilidade e paz durante o carnaval na Laguna.
========
NOTA 10 – Também para a multidão que ocupou cada metro quadrado da cidade e soube divertir-se, com alegria, bom humor e muita
criatividade. Claro que houve alguns excessos mais, afinal, o que seria da
vida, sem pecado.
========
A
quarta-feira de Cinzas está chegando. Hora de retornar à realidade e torcer
para que o Brasil reencontre o caminho do progresso e da paz social.
Ano de Copa do Mundo e de Eleições. Que os políticos safados sejam chutados para
escanteio.
=============
O BRASIL É COMO UMA CAIXA D`ÁGUA,
NÃO FUNCIONA SEM “LADRÃO”.
===============
====================================================================
Que disposição. Parabéns.
ResponderExcluir