QUE A PAZ ESTEJA CONVOSCO
“Não sou eu quem me navega/
Quem me navega é o mar”.
Deus bem sabe o que ele
faz/
A onda que me carrega,
Ela mesma é quem me
traz”.
============
BANHO DE LOJA
O desleixo
vinha sendo denunciado pelo jornalista e escritor Valmir Guedes, através de seu
prestigiado blog. Fato corroborado com as fotos postadas pelo
repórter-fotográfico Elvis Palma.
Felizmente, na semana que passou, alguns de
nossos principais monumentos receberam um verdadeiro banho de loja.
======
O primeiro a
receber o merecido brilho, foi Jerônimo
Coelho, fundador da Imprensa Catarinense.
De banho tomado recepcionou as autoridades que
estiveram em Laguna para homenageá-lo, no Dia da Imprensa Catarinense ( 28 de
julho).
Conterrâneo
Jerônimo Coelho é fundador da
Imprensa Catarinense
e, também, da Loja Maçônica em terras barriga-verde.
=========
Anita
Garibaldi, Heroína de Dois Mundos e ícone da República Juliana levou uma mangueirada
histórica.
Aproveitando a onda de higienização geral deram uma
bronzeada no busto do Almirante Lamego
E, no Monumento ao Trabalhador,
Sob o olhar atento de Domingos de Brito Peixoto,
Fundador da cidade.
BUSTO CAÍDO
Alguém, ao passar pela pracinha do Rosário,
viu o pedestal desocupado.
___O busto
de Jerônimo Coelho teria caído?
___ Não, havia
sido roubado.
Policiais
colocaram em execução a Operação Sutiã, e logo encontraram um susPeito.
___ Deram
uma Prensa e o fulano soltou o Verbo.
Manchete do
dia seguinte: Busto do pai da Imprensa
Catarinense retorna. Monumento intato.
=======
Com o busto
do padre Manoel João, renomado orador sacro, 50 anos na paróquia da Laguna, o
caso foi mais complicado.
Carnaval.
Época dos bailes públicos no Centro Histórico. Alguém resolveu deslocar o
caminhão de som para o lado da Casa Paroquial, defronte ao busto do Padre.
Na madrugada
da folia, a moça, já “alta”, subiu na
cabeça do sacerdote, e ali ficou, sambando o resto da noite.
=====
Na manhã de
domingo, os fiéis ao passarem para a missa matutina, ficaram escandalizados. A foliona havia deixado a marca do crime, sua
calcinha enfiada na cabeça do padre. Verdadeira “sacra-nagem”.
Ainda bem,
que o religioso, não “perdeu a cabeça”...
Nas noites
seguintes, para que não caísse em tentação, foi recolhido à Casa Paroquial.
=========
CONVERSA
“FRANCA”
As baleias
chegaram, e quatro delas “brincam” na Praia do Mar-Grosso. Animais fantásticos com até 18
metros de comprimento, e que podem pesar
até 80 toneladas. É o cetáceo que mais
corre perigo de extinção.
====
Confesso que
eu prefiro a “prata da casa”, nossos botos, com suas acrobáticas piruetas
Bem vindos a Laguna.
BOTO
pescador
Cadê o
virote?
Alô
meninas...
Hora do show
Coisa de
circo
Balé aquático
Botos surfistas
Apenas uma amostra do que as pessoas podem
observar dos molhes da Barra, em Laguna.
O FOTÓGRAFO
Elvis Palma, com suas
belas fotos sobre o cotidiano da nossa Santa Terrinha, é hoje uma das pessoas
mais conhecidas e queridas da cidade.
No entanto,
sua mais nova máquina fotográfica
estaria preocupando muita gente. _ Qual é o inconveniente?
___ Agora, ao fotografar uma autoridade, prefeito, por
exemplo, ele consegue captar a imagem do último puxa-saco em pleno puxa-saquismo.
Flagra o “chaleira” como se ainda
estivesse em pleno ato.
=======================================================
A BARRACA DO BEIJO
A Barraca do Beijo é sempre uma atração em qualquer Festa
Junina.
Em Laguna não foi diferente.
Numa das Fundações Municipais
o sucesso foi estrondoso.
Ao prestigiar a
Barraca, prefeito Mauro Candemil foi incluído como “beijoqueiro”.
====
Em pouco tempo, pelo que nos disseram, a fila para concorrer a um ósculo do
alcaide, estendia-se por quase um quilômetro.
Foi a barraca que mais arrecadou, mais fácil que cobrar IPTU.
===
Foi tal o sucesso, que a Secretaria de Finanças já pensa em
organizar o Dia do Beijo para arrecadar fundos.
Beijoqueiras e beijoqueiros estariam sendo selecionados.
Bombeiros ficariam a postos.
___ Bombeiros?
___ Sim, porque Beijo é como ferro-elétrico, você liga em
cima e esquenta embaixo.
==================
___ Haveria possibilidade de se organizar a Barraca do Beijo,
na Câmara Municipal?
___ Na atual circunstância não seria aconselhável. É como
beijar minhoca, difícil de saber qual é o lado certo.
“ minhoco, minhoco, você beijou errado, a boca é do outro
lado...”.
========================================
DINHEIRO SOBRANDO
Pouco se tem falado
no dinheiro da Ponte Anita Garibaldi. Aquela diferença de Imposto que o
Consórcio teria deixado de recolher aos cofres da “Barrosa”.
Caso foi parar na Justiça. Atualmente, a grana, cerca de 15
milhões de reais está depositada em Conta Judicial à espera da decisão final.
Consórcio continua
esperneando, e oferecendo bagulhada como garantia.
___ Será, que o pessoal da Prefa está dormindo no ponto?
======================
LAGUNA – NOSSA TERRA, NOSSA GENTE.
HORA DA DECISÃO
Na crônica de hoje contarei uma história que teria acontecido
na vida de um dos homens mais ricos da Laguna. Um abastado exportador cujo nome
virou sinônimo de fortuna.
Desta vez, deixo o nome dos personagens, no mais respeitoso
anonimato.
================
Década de
50.
Naquela manhã de outono o navio “MAX” da empresa Carl
Hoepcke, atracado no caís, onde hoje é o Mercado Público, preparava-se para
zarpar.
Destino: Florianópolis.
O nosso personagem de hoje, na maior fatiota, já estava a
bordo.
=====
Da capital catarinense ele seguiria, em outro navio de
carreira, até à cidade do Rio de Janeiro.
Despediu-se dos amigos, que lhe acenavam da terra, e
acomodou-se no camarote.
O mar não metia
medo, sentia-se em casa, mesmo em dias de borrasca.
======
Na Cidade Maravilhosa encontrar-se-ia com empresários da
Alemanha, pessoas com quem trabalhava há vários anos, mas não os conhecia.
Na antiga
capital da República, após reuniões de negócios, jantares e passeios, chega o momento de
retornar a Laguna.
=====
Num gesto de cortesia, os industriais alemães ofereceram ao
lagunense uma passagem de avião até Florianópolis.
Nosso
personagem ficou entre a cruz e a espada. Recusar seria uma inominável
indelicadeza.
Aceitar era ter que enfrentar uma das coisas que ele mais
tinha medo: __ andar de avião.
=======
No hotel, na véspera do embarque, enquanto esperava o sono,
vivia um pesadelo diante daquela expectativa angustiante.
Tirou seu relógio
da algibeira e o examinou longamente.
Uma jóia da indústria suíça, todo de ouro, e que estava na família, há
décadas.
Seu valor sentimental era incalculável.
E, agora, na iminência daquela perigosa viagem, ele se
perguntava?
___ Valerá a pena corrermos o mesmo risco, juntos?
=========
Depois de ponderar, analisar os prós e os contras, na hora da
decisão, deixou-se levar pelo sentimentalismo.
Ele, o
comerciante, iria mesmo de avião, mas, o seu precioso relógio retornaria de
navio, uma viagem muito mais segura.
=====
Felizmente, pelo ar e pelo mar ambos os “passageiros”
chegaram sãos e salvos a Florianópolis.
=====
O empresário já faleceu. Não sabemos com qual dos herdeiros
ficou o valioso relógio.
===========================================
Nenhum comentário:
Postar um comentário