A CONFISSÃO DO “BRANQUINHO”.
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Alheio a
toda polêmica que provocou, involuntariamente, o devoto “Branquinho”, após
prestigiar, do palanque, o Recital da Banda Carlos Gomes, procurou o
repórter-fotográfico Elvis Palma.
Desejava
fazer uma confissão.
__ Confessar,
publicamente, sua admiração pela vereadora Nádia, defensora dos animais?
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Esclarecer que sua presença nas procissões, sob intenso foguetório não foi uma
represália ao projeto da vereadora, que pede a restrição ou extinção dos fogos,
com rojões, nos eventos em Laguna.
Sua
manifestação pública foi para dizer, que as opiniões conflitantes, divergentes,
não podem ser ignoradas, pelo contrário, devem ser respeitadas.
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Graças ao
“Branquinho” a solicitação da parlamentar chegou às redes sociais, ganhou às
ruas. Provocou debates que deverão esquentar as próximas sessões da Câmara.
__ É o
momento de argumentar e convencer!
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___ Voltemos
à confissão.
___ Amigo
Elvis, sei que o Gegê, teu parceiro de programa de rádio, também é musico da
Banda Carlos Gomes.
___ Exato, é
um músico de futuro...
___Por isso
mesmo é que meu pecado não terá absolvição...
____ O que
fizeste de tão pecaminoso?
___ Fiz xixi
na tuba do Gegê...
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MERCADO PÚBLICO
Walmor de
Oliveira, prefeito da Laguna, período 56/59, além da construção do atual prédio
do Mercado Público, ele inovou no atendimento à saúde da população.
Criou na
cidade, o SAMDU ( Serviço de Assistência Médica Domiciliar Urgente), conseguindo ambulâncias e contratando médicos
e enfermeiros.
O termo
SAMDU virou sinônimo de rapidez.
Como não
havia ligação rodoviária com o distrito de Ribeirão Pequeno, Walmor colocou em funcionamento a Ambulância Naval.
Uma lancha que transportava os profissionais médicos até aquele distrito.
O SAPS foi outra
inovação. Um mini-mercado que vendia tudo pelo preço de custo.
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Cerca de 60
anos após sua construção o Mercado Público está, em reforma, porém, com obra
paralisada há uns dois anos.
Semana que passou, órgãos representativos
do comércio local estiveram com o prefeito Mauro Candemil, perguntando sobre o
Mercado, Terminal Pesqueiro, etc.
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Perguntar sobre coisas, que toda a torcida do Flamengo já sabe?
Entidades
tão importantes não podem, como dizia Nelson Rodrigues, continuar com complexo
de vira-latas, com o rabo entre as pernas. O negócio é exigir solução e
apresentar sugestão.
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De quanto se precisaria para deixar cada Box
do Mercado em condições de uso?
De posse
destes dados, cada dependência seria alocada. Os próprios locatários terminariam as obras às suas
custas, descontando do aluguel.
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A pintura
externa, responsabilidade da Prefeitura.
Um deputado,
com verbas de sua representação parlamentar, poderia patrocinar a tinta.
Utilidade Pública.
Não podemos
continuar matando cachorro a grito.
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PAÇO
MUNICIPAL
Pererecas ocuparão lugar das pombas.
Ainda, no
governo de Everaldo, as repartições públicas municipais, que ocupavam o Centro
Comercial Tordesilhas, deixaram o local por causa de uma invasão de pombas.
Uns dizem,
que foi por determinação da Vigilância
Sanitária, outros afirmam, que foi decisão do prefeito. Não tinha afinidade com
as ditas aves.
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Em breve, o
Centro Administrativo Tordesilhas será o novo “QG” das Pererecas.
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HORA DE COMEÇAR A CORRER ATRÁS DA
MÁQUINA
SINAL DE ALERTA NO PAÇO MUNICIPAL.
Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira vão mesmo disputar uma cadeira
no Senado da República.
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A esperança do prefeito Mauro Candemil
era que o vice Eduardo Moreira assumisse o comando do Estado, já no começo do
próximo ano.
Ao que tudo indica, não vai ocorrer.
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Com o super padrinho envolvido em
campanha eleitoral, nosso prefeito vai ter que correr atrás da máquina sem sair
dos trilhos e nem perder a linha.
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___ E, sobre o Colégio Militar, alguma
notícia?
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ESPORTES
Iniciativa privada deu um show de
competência nas últimas semanas. Corridas de Rua? Gravatá Trail Run, 10 Milhas de Anita e campeonato de surf.
Rapaziada arrasou na organização. O
ByChelo até ensaiou umas manobras radicais nas ondas do Mar-Grosso. Velhos
tempos...
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VIAGENS
Alguns jornais locais publicaram o montante das diárias cobradas pelos
vereadores em viagem, nos primeiros meses do ano.
Fiquei sabendo, que três edis viajaram
para Curitiba. Teriam ido ver, in loco,
a Vara do Juíz Moro, em ação.
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GENTE DE NOSSA TERRA.
O ASSALTO
Crônica publicada no jornal “tribuna Lagunense” em 1999.
Assalto não
é mais “privilégio” dos habitantes das
grandes cidades, pois em qualquer lugar, campo ou cidade, os marginais estão
atacando, invadindo residências com audácia cinematográfica.
Até na outrora pacata Laguna inúmeras
famílias já se viram acuadas, molestadas, roubadas em suas próprias
residências.
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A advogada
Selva Salles Teixeira havia traçado sua meta. Ao aposentar-se voltaria a viver
na Laguna, para curtir, de forma integral as belezas e a tranquilidade da terra
Juliana.
Dito e feito, porém, antes de
estabelecer-se definitivamente, por aqui, reuniu as amigas e partiu num voo internacional,
conhecendo as principais capitais do mundo, inclusive Varsóvia, em busca dos
ancestrais da amiga Lala Labanowski.
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Na praia do Mar-Grosso, na encosta do
morro, Selva montou seu apartamento, no segundo andar.
Vizinhos
ilustres, Rogério Ulysséa, Jairo Baião, Lúcia Baungarten, Jacopo Tasso e
outros.
Sua base de operações estava montada. Livre
e solta para viver na Laguna, na intimidade de sua gente.
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Certa noite
ao chegar a casa e girar a chave na
fechadura, sentiu um pressentimento estranho.
Com cautela,
abriu a porta. As luzes foram acesas.
Selva ficou
estática, lívida, parada na soleira da
porta.
Parecia que
um tornado havia passado por ali. Gavetas retiradas dos móveis e seus conteúdos espalhados pelo chão.
Aparelhos de
vídeo e de som, microondas, televisão, tudo havia sumido, inclusive objetos de
uso pessoal.
___ O ladrão
ainda estaria na casa?
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Até a
irreverente Selva sentiu-se impotente.
Logo ela, que tomara uma caipira na
Capela Sistina; cantara o Hino a Jerônimo Coelho no mausoléu de Frederico
Chopin, na Polônia e distribuiu camarão
recheado aos soldados da Rainha da Inglaterra, durante a troca da guarda.
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Aos poucos
Selva foi recuperando a calma.
Com o passar
dos dias transformou seu apartamento
numa verdadeira armadilha contra os amigos do alheio.
Estava
disposta a provar que seu AP não é a casa da sogra onde todo mundo entra e sai
sem dar satisfação ao dono da casa.
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Tudo
preparado. Esquema montado. Sistema de alarme com raios laser, câmeras de vídeo
instaladas em todas as peças, inclusive íntimas.
A partir de
então, o ladrão até poderia entrar mais, para sair, só pagando pedágio.
Tinha que
passar a noite, na casa.
Guerra é guerra.
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