segunda-feira, 8 de maio de 2017




                                                                                                                                          O BURRO

  QUE DESAFIOU O MINISTÉRIO PÚBLICO




No dia em que a Comarca da Laguna de Santo Antônio dos Anjos comemora 160 anos de instalação, vamos  relembrar um fato, baseado em relatos feitos pelo historiador lagunense Saul Ulysséa.
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                                                                                    foto blog Valmir Guedes




                                                                                                                        Laguna era uma comarca jovem, com idade entre 23 e 25 anos.
O Tribunal do Júri funcionava no prédio da Câmara Municipal, atualmente, Museu Anita Garibaldi.
O sino de bronze, roubado durante o governo de Everaldo dos Santos, e ainda em lugar incerto e não sabido, anunciava a hora das audiências e chamada dos senhores jurados.

Todos os jurados deveriam comparecer trajados de preto (mau agouro para os réus).
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Naquela época, os animais andavam soltos pelas ruas ( a coisa é antiga).


Na praça, onde ficava o prédio da Câmara e do Tribunal do Júri, havia um pasto enorme, capim fresquinho, local muito frequentado por equinos e similares.

No dia daquele Júri, o potreiro estava lotado.
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Silêncio no recinto.
O Meritíssimo declara:
___ Tem a palavra o nobre representante do Ministério Público...

Naquele momento, ouviu-se o zurrar forte de um Burro, lá da praça.
O animal parece que adivinhou o efeito que iria causar, porque o zurro foi demorado e com uns gemidinhos no final.
(teria sido contratado pelo advogado de defesa?)
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Instantes de muita hilaridade. Nem o juiz conteve o riso.
Só o promotor não ria. Aguardando, impávido, o término daquele aparte relinchante.
             

Saul Ulysséa  não menciona a data precisa, para não identificar o promotor, que foi ridicularizado pelo burro.



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NA BOQUINHA DA GARRAFA

  
Vigorava a Lei Seca às vésperas de um pleito eleitoral.
O Restaurante e Pizzaria Chedão estava lotado, na noite que antecedia a eleição.
Algumas “louras”  espumantes estavam sendo consumidas, socialmente, e discretamente, quando o Juiz Eleitoral entrou, com um policial à frente, ambos de arma na mão.
Chede, o proprietário, teria sido intimado a suspender a venda de bebidas  alcoólicas.
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Dizem, que conhecido e importante comerciante da  cidade, e assíduo frequentador do Chedão, no afã de esconder a “arma do crime”, acabou sentando na boquinha da garrafa.


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