LAGUNA – A CIDADE NOVA, NO BAIRRO MAR-GROSSO
foto Elvis
.
Com um
vertiginoso crescimento nas últimas três
décadas a Praia do Mar-Grosso já apresenta problemas com saneamento básico. No
último verão tivemos vários casos de vazamento de esgoto nas areias da praia.
Cumplicidade
criminosa de agentes públicos aliada à ganância de alguns empresários, quase
provocaram um dano ambiental irreparável.
Ação
policial inibiu o esquema. Funcionários foram afastados de suas funções.
Fatos ocorreram no ocaso do
governo passado.
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Recentemente,
atendendo solicitação, membros do staff de Mauro Candemil e da Casan estiveram
no Ministério Público, para discutir os problemas, envolvendo concessão de
alvarás, licenças e cadastros ambientais para construção de edifícios no Mar
Grosso. Vários teriam sido liberados, irregularmente.
Parece, que
o vírus da corrupção continua latente.
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A Associação
Amigos da Praia do Mar Grosso, entidade sem fins lucrativos, criou uma Comissão
de engenheiros civis, arquitetos e advogados disposta a auxiliar o Poder
Público na análise de todos os projetos de construção na praia do Mar-Grosso.
Sem ônus para o município. É
a sociedade, querendo participar do processo.
Depois, não
adianta chorar o leite derramado, ou pior, deixar o bairro mergulhar na
fedentina.
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FÁBULA METEOROLÓGICA
Era uma vez
um rei que gostava muito de caçar.
Antes de
qualquer caçada, ele reunia seus gurus meteorológicos e os sábio especialistas
em previsão do tempo.
Naquela manhã
a previsão garantia tempo firme. Ensolarado. Ótimo para caçar.
Soam as
trombetas. Homens, cavalos e cachorros a postos. Comitiva em marcha.
No caminho, o rei encontra um camponês
puxando seu jumento.
___ Bom dia,
bom homem. Dia lindo!
___ É, mas
vai chover, disse o camponês.
___
Impossível, meu Conselho de Sábios garante que o tempo é bom.
___ Olhe
para a orelha do meu jumento. Quando ela está assim caída é chuva na certa.
O monarca
seguiu em frente. Deu o maior toró. Chuva torrencial.
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De volta ao
castelo o rei dispensou seus técnicos e mandou chamar o homem e o burro.
Pretendia contratá-los.
O homem do
campo recusou a oferta, mas vendeu o animal.
Moral da
história: E, foi por esse motivo, que passamos a encontrar
tanto jumento em algumas administrações
públicas.
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Americana é indiciada por ter estuprado um taxista.
Dizem, que ela deixou o motorista em “
ponto morto”.
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PERERECANDO
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NOSSO
CANTINHO
A vingança
do Sapo Cururu. Mais duas pererecas são exoneradas. Ambas do mesmo Brejo, de
onde saiu a Fabiana, a Fundação Irmã Vera.
São elas, a
sucessora da Fabiana e sua assessora.
Um batráquio
macho assume o comando. Mais uma baixa no Reino das Pererecas.
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DESCOBERTA
NO BREJO
Surge uma nova perereca.
___ Calma
gente, desta vez não é em Laguna. Trata-se da perereca-de-vidro, uma raridade
encontrada na região de Urupema –sc.
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CULINÁRIA DO
BREJO
Na onda do
sucesso, que as pererecas estão fazendo na Laguna, parece, que já temos, no Mar
Grosso restaurante especializado em “ patinhas de rã grelhadas”.
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VOCÊ SABIA?
Que a palavra CANDIDATO vem do latim
“candidatus” e significa vestido de branco?
Atualmente,
a roupagem da turma, anda meio encardida...
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LAGUNA – SUA
GENTE, SUAS HISTÓRIAS.
UMA
TARRAFADA COM FÉ DEMAIS...
Ali, sentado na “tesoura”, nos molhes da
barra, eu gostava de ficar , horas a
fio, apreciando a pesca com auxílio dos botos. Homens bronzeados, curtidos pelo
salitre, em fila, aguardam a chegada do boto para a tarrafada que poderá salvar
o dia.
Absorto,
contemplando a paisagem do outro lado do canal, lembrei-me daquele dia, em que
o comerciante aposentado, Geraldo Amboni, rádio-amador e vascaíno de
carteirinha, faria sua estréia no Pontal,
entre as feras.
Timidamente,
arrastou sua tarrafa até a linha de arremesso.
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Os veteranos
o olhavam com um sorriso matreiro, enigmático, como quem prepara...
Todo calouro
merece um trote. É o preço do noviciado.
Geraldo
tomou lugar no fim da fila e aguardou sua vez.
Nervosismo e
expectativa.
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Eis, que de
repente, viajando em direção da boca da barra surge um encorpado “marinheiro,”
lançado por algum esgoto clandestino.
Parecia mais
um rebocador que um dejeto humano.
__Olhem,
gritou um pescador lá da extrema direita. Lá vai um “virote” para o Geraldo.
Passem o aviso adiante. A mensagem
correu de boca em boca.
No outro
extremo, Geraldo, concentrado, aguardava com o
chumbo entre os dentes e com o peso da tarrafa distribuído entre as
mãos.
Olho no boto,
e nos companheiros ao seu lado.
Sem
conhecer, ainda, o trabalho dos botinhos, Geraldo acompanhava o movimento dos
parceiros, procurando imitá-los.
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O “marinheiro” chegava à zona de tiro. Singrava
soberano, poluente.
Tarrafas
balançam no ar e o boto começa a avançar.
Todos gritam,
enquanto ameaçam tarrafear:
___ Agora,
Geraldo, arremessa.
Ouve-se,
apenas, um único “chuá”. A tarrafa do Geraldo, bem abertinha, abraça todo o
material fecal. O troço estava no rufo!
A gargalhada foi geral. Ignorando a chacota, e sem perder a calma,
continuou recolhendo a fieira, com fé.
___Fé de
mais para um principiante. Gritavam todos, em troça, com trocadilho e tudo.
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De repente,
um silêncio de espanto substituiu as gargalhadas zombeteiras. Quinze belas
tainhas acabavam de surgir, bem malhadas na tarrafa do Geraldo.
___ Ele
acertou na caga... Berrou alguém.
Depois
daquele episódio, durante anos, ninguém
deixava de tarrafear sobre um “marinheiro” à deriva...
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CURIOSIDADE.
Algumas mulheres pescam de linha, ou de
caniço, nos molhes da barra.
___ Alguém
já viu alguma dama, tarrafeando no pontal com os botos?
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