sexta-feira, 31 de agosto de 2018




                                                       NARCISISMO      







                                 
___ Diga, espelho meu, existe na natureza ave mais bonita do que eu?
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            N0 REINO DAS PERERECAS

                                   

                             
A “Semana Cultural” com uma programação bem variada e sempre, como convem a um evento cultural, provocando debates e polêmicas.
A ausência de público, um fato que vem ocorrendo há alguns anos. Acho que o povão ficou mal acostumado. Depois da encenação da “ Tomada da Laguna”, um espetáculo grandioso, o pessoal ficou mais exigente.
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                                             A SERENATA

 “Lua, manda tua luz prateada despertar a minha amada”.
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Eram 22 horas e quinze minutos quando os seresteiros chegaram a nossa rua, no centro histórico.
João Rodrigues, Coral Sto.Antônio e numeroso cortejo pararam diante de nossas casas. Janelas se iluminaram, as pessoas sorriram e até cantaram ao som de um plangente violão.
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Coisa simples, barata e singela desperta sentimentos, aparentemente adormecidos: o romantismo, o trovador e a donzela.





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   O arrabalde de Campo de Fora era composto pela Rua Almirante Lamego, e algumas ruas transversais. Começava na Pedreira, e seguia até as fraldas do Morro da Caieira.
Nos seus áureos tempos funcionavam três Sociedades Recreativas, Anita Garibaldi,  Sete de setembro e 14 de Julho.                                                                                                                                         O “Anita” era frequentado pela elite do bairro, e por sócios do Blondin, Congresso e  3 de Maio.
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Nas décadas de 40/50, morada de famílias importantes como Silveira, Oliveira, Fortes, Pacheco, o bairro respirava  progresso.                                                                                                                                  Júlio Marcondes de OIiveira, chefe do Serviço de Contenção de Dunas (órgão federal) era, também, o patrono do Flamengo Futebol Clube, rival do Barriga Verde. Com o início do profissionalismo na terrinha, dr. Hindenburg Moreira, pai do atual governador do estado, ajudava a financiar as contratações.
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Na Rua Almirante Lamego tudo  era rubro negro, desde a oficina do Mimo até à residência do Barrica, no final do bairro. Na semana que antecedia o clássico Flamengo x Barriga Verde, no bairro,  identificar-se como torcedor “periquito” era afrontar a maioria, atitude sujeita à represália.                                                                                                                                                             Maria Emília, irmã do Pepinha, comandava a torcida rubro-negra.

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Em 1876, a Câmara Municipal, por sugestão do juiz Gurgel do Amaral, mandou construir o chafariz, local que ficou conhecido como a “carioquinha do Campo de Fora”. Ficava ao lado do Clube “Anita,” e quase defronte à oficina “FON-FON”.




Era, naquela fonte, que a população do arrabalde se reabastecia de água potável, e cabia aos filhos garantir o reabastecimento.
No final da tarde era uma fila de rapazes, carregando todo tipo de vasilhame, buscando água na carioquinha. As vasilhas de plástico, ainda, não haviam sido inventadas.
Entre os integrantes daquela “maratona” diária estariam, Ronaldo Calazans, Atanásio Silveira, Chico do Antônio Amandio, Paulo José Pacheco e, também, o Edésio. E, lá iam eles, pelo meio da rua, cantando:

 Eu fui no tororó beber água não achei/ encontrei linda morena que no tororó deixei...”
Paulo, para economizar viagens (família numerosa) utilizava uma lata de banha (mais de 20 litros). A alça havia sido soldada na Ferraria do “seo” Tonico Fortes, rei Momo nas horas vagas.
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O incidente daquela tarde marcou a todos. Quando Paulo levantou a lata, cheia d`água, a alça escapou, e a lata caiu de quina sobre o pé do Chico, decepando um dos dedos.
Não se falava em implantes ou reimplantes. Alguém colocou uma compressa com borra de café para estancar o sangue.                                                                                                         No carro do “seo” Willi Strack o mutilado foi levado ao hospital.
___ E, o dedo?
___ Uns dizem, que foi entregue aos cães.
___ Outros afirmam, que o dedão teve um enterro decente. Edésio, o mais religioso da turma teria feito a “encomendação do corpo” decepado. Ronaldo Calazans atuou como sacristão.
___ Há, no entanto, quem diga que o dedo foi jogado na antiga lagoa do lixo existente nas imediações.
___ Já que a maioria dos protagonistas ainda vive, na terrinha, é o caso de perguntar:
___ Onde foi que vocês enfiaram o dedo???
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Naquele bairro afastado onde em criança vivias/a remoer melodias/de uma ternura sem par/ passava todas as tardes/ um realejo risonho/passava como num sonho/um realejo a cantar...”. Ficou a saudade...

A VERBA E A DOCUMENTAÇÃO







Maestro Deroci foi à Câmara pedir ajuda para compra de uniformes.
Dizem as autoridades, que a verba existe, e será repassada assim que as duas Centenárias Bandas de Música apresentem a documentação exigida.
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Radialista Batista Cruz, ampliou a notícia:                                                              __Sem dinheiro, a Banda, no Dia da Pátria poderá desfilar só de camisa...
---- Com as trombetas de fora?
__ Não é o que eles querem. Ver os “documentos”?
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018



                                         
A Praça da Matriz está bem iluminada. Jardim bem cuidado, porém, sempre há um porém, as velhas árvores não recebem o cuidado devido. Estranguladas pelo inço, pedem socorro.
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Secretaria de Agricultura, Fundação do Meio Ambiente, Secretaria de Obras, será que não tem ninguém, por lá, que saiba trepar? Nem pra quebrar galho?
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Quem sabe até lá eles resolvem dar um trato nas árvores do jardim.





                O CANDIDATO
Cada político tem a sua estratégia para manter seu nome na memória do eleitor. A daquele deputado, apesar de mórbida,  continuava surtindo efeito.
Uma equipe de autênticos papa-defuntos, tinha a missão de acompanhar  o obituário da região, inclusive, com visitas a todas as funerárias.
Os agentes funerários, digo, assessores informavam ao deputado quais os velórios que poderiam render  mais dividendos eleitorais.


Comparecia ao maior número possível de exéquias.
Solidariedade na hora do luto sempre rende alguns votinhos

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Naquela residência, parentes e amigos pranteavam o passamento de um ente querido, pai amoroso e famoso cabo eleitoral.
                                       
O tal deputado  era aguardado a qualquer momento. O filho do falecido o esperava, ansiosamente.
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Um alvoroço, na entrada da casa, indicava a chegada da ilustre figura.
O recém chegado, vestindo terno e gravata, postou-se ao lado do caixão. Benzeu-se e rezou.


Homem “deVoto”.

O filho do morto sentiu que aquele era o momento aprazado. Colocou-se do lado do deputado e perguntou, na bucha:
___Excelência, o senhor continua em dívida conosco. Dinheiro investido em sua campanha...
__Nunca esqueço meus compromissos eleitorais. O dinheiro de vocês, eu entreguei em mãos...
__ Em mãos de quem?
___ DELE, disse o deputado, apontando para o defunto.
      Nem os mortos escapam desses “vivos”.
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                       HISTÓRIAS DA LAGUNA.



                   O TINGIDOR
Muitos foram os lagunenses que, por circunstâncias da vida, tiveram que residir em outras cidades.
Na foto, alguns deles, radicados em Floripa, mas que deixaram marcas indeléveis no coração da sociedade lagunense.
Pedrinho Silva, o do saxofone, funcionário da Caixa Econômica. Seu pai, o seo Pedrinho, foi  dono da Loja “ Angelita” na Rua da Praia e, também, líder espiritual no Centro Espírita Fé, Amor e Caridade.
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Maria Tereza Remor Silva, esposa do Pedrinho e filha de Jayson  Prates Silva, vereador em Laguna e sócio da Pescasa- indústria de manipulação de pescado.
Tereza foi pianista do Coral Santo Antônio dos Anjos e professora de música no Conservatório Lagunense.
O Trio tocou, recentemente, num evento literário realizado em Laguna.
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Afonso Prates Silva, irmão do Jayson. Eles tinham no DNA o vírus do empreendedorismo herdado de seus antepassados. O avô Eduardo foi dono da fábrica do famoso Café NED e o pai tinha a fábrica de picolé.
Ninguém resistia ao sabor do picolé de coco do seo Ninico.                                                                                      E, como esquecer o carrinho do Zé Pires, distribuindo o produto pelas  ruas da cidade?
Afonso construiu no bairro Magalhães, a fábrica de Café Salete e a G.A.D.U –  revendedora de carros e Loja de Peças.
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Entre os famosos times de futebol de várzea da Laguna destacamos o TUPI do presidente Afonso Barreto. Na condição de atleta, o Afonso, por sua lerdeza, ganhou o apelido de “ papa-léguas”.
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Causou estranheza entre os desportistas locais a troca de nome, de TUPI para TINGIDOR.
Só entenderam a mudança quando o ex-Tupi entrou em campo com seu novo uniforme.
Nas camisetas a marca do patrocinador:
CAFÉ SALETE  - O TINGIDOR.
   
 

Afonso Prates deve ter sido um dos primeiros marqueteiros, aqui, da santa terrinha.


COISAS DO REINO DA PERERECA
Pererecando...



Suspeita de superfaturamento na compra dos fogos  para o réveillon 2016/2017. Inquérito em andamento.
Ex-prefeito Everaldo deixou nas mãos de Candemil, um rabo de foguete.
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  A Associação dos Moradores de Rua reivindica o direito de ocupar o prédio do Mercado Público.
Justificativa:  
     Com a ocupação ninguém poderá dizer que aquela é uma obra abandonada.
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   PERERECA TOP MÍDIA
Após o sucesso da festa que premiou personalidades e empresas mais lembradas pelos internautas, um novo concurso estaria em gestação. Desta vez para a escolha da Perereca Top Mídia.
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Aptas a concorrer?
Todas as funcionárias  do Reino das Pererecas.
Prêmio:  além do troféu, gratificação  em dinheiro e cinco dias de folga.
___ Quais serão as pererecas mais lembradas?  




            



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OPERAÇÃO “AVISO AOS NAVEGANTES”.                         

Polícia Federal esteve, novamente, na Santa Terrinha. Desta vez caçando os falsos pescadores, que recebiam indevidamente, o Seguro Defeso.
Dizem, que alguns beneficiários só utilizavam o caniço em pescaria de quermesse de igreja.     
                                                      




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sexta-feira, 17 de agosto de 2018



                               O SANTUÁRIO DOS BOTOS 

 
E OS MOLHES QUE SEPARAM A LAGOA DO MAR GROSSO.


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SE NO MOLHE O TRÃNSITO É MEIO CONFUSO, A LAGOA É UM MAR DE SERENIDADE.


A ALEGRIA DE UM BARCO VOLTANDO












DIZEM, ATÉ, QUE O GUARDA DE TRANSITO NO SANTUÁRIO, É UMA GARÇA PERNETA.



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A pesca da taínha com auxílio dos botos no canal da barra é cantada em prosa e verso. Somos famosos, modéstia à parte. Nossa convivência pacífica com os pescadores do pontal, deu à cidade de Laguna, o título  de “ Capital Nacional do Boto Pescador”.
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A área do Pontal, incluindo os molhes, continua abandonada pelo Poder Público; ignorada pelos governantes.
Não sei de nenhum projeto em andamento, que vise dotar aquele belo recanto, com obras de infraestrutra túrística, tais como melhoria da estrada do molhe, contrução de passarelas com quiosques com vistas para o canal, etc..
Não conseguem resolver nem o problema do xixi. Para eles, os governantes, banheiro público é de responsabilidade de iniciativa PRIVADA.
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O tempo urge. Se não agirem com celeridade,  a APA da Baleia Franca poderá proibir qualquer projeto de urbanização daquela área.
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MILAGRE NO SANTUÁRIO
Tom e Jerry nunca mais.

A briga entre gatos e ratos, acabou? 

___ Sim! Pelo menos nos molhes da barra da Laguna, onde os milagres acontecem:
                                             
          



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É BEM VERDADE QUE, ÀS VEZES, OS ÂNIMOS AINDA FICAM  UM POUCO EXALTADOS.
                                         ___VAI ENCARAR?



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                    HISTÓRIAS DA CAROCHINHA





Era uma vez...

Eleições no reino da fantasia. João e Maria aparecerão pedindo votos.
Cuidado com os PINÓQUIOS, mentirosos contumazes. Papo de Lobo Mau de olho na  galinha de ovos de ouro da vovózinha. Mestres do disfarce.
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No Reino das Pererecas, a cidade é como a Bela Adormecida, que continua aguardando o milagre.
Parece, que o Sapo permanece à espera do beijo, que o transformará no Príncipe empreendedor que a Laguna precisa.
___ Quem se habilita?


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A BELA E A FERA

A Bela, sob o manto protetor de Iemanjá, ousou cutucar o Bicho-papão. A Fera reagiu com um palavreado incompatível com a função  que exerce.
Denúncias e ameaças circulam pelas Redes                                Nesse caldeirão de bruxa, quanto mais se mexe, mais fede.




 Eu vi chover eu vi relampear,  quando a Bela resolveu enfrentar a Fera em seus próprios  domínios, isto é, o Centro do Poder.
O “affair” entre a Bia e o presidente da Câmara é mais um sinal da insatisfação da população com a classe política brasileira.
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Profecia da Malévola:




O povo, na lona, começa a reagir querendo ver o circo pegar fogo.                         


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SEMANA DO PATRIMÔNIO DE LAGUNA  patrocinada pelo IPHAN aconteceu nos dias 15,16 e 17.
   Mesmo na condição de leigo em arquitetura, ouso fazer alguns comentários.
1)   Os caminhões continuam trafegando pelo Centro Histórico;
2)  A trepidação está provocando rachaduras nas edificações tombadas;
3)  Soube, por técnicos, que a colocação de ASFALTO ECOLÓGICO em ruas de sítio tombado é aceita pelo IPHAN.
A Prefeitura, após tomada de  preços, bem que poderia apresentar um projeto ao IPHAN.
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                                         LAGUNA E SUA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA                                                  MORRO D...