DISTRITO DO RIBEIRÃO PEQUENO
Do Bananal
(foto) uma estrada de chão interliga as demais localidades do distrito: Morro
Grande, Figueira, Parobé, Ribeirão Pequeno, Ribeirão Grande e Madre.
A paisagem é
belíssima.
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Até a década
de 50 não havia estrada. O transporte marítimo
fazia a ligação entre as
localidades e o centro da cidade.
Luz elétrica,
somente, na sede do distrito Ribeirão Pequeno, até às 22 horas, quando o gerador era desligado.
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No dia 9 de
março, sexta-feira, Eduardo Pinho Moreira, Governador do Estado, filho da
Laguna, assinou documento histórico. Um convênio que assegura o asfaltamento e
drenagem de quase 5 quilômetros daquela estrada.
Com boa vontade e espírito público as coisas
acontecem...
Torcendo
para que a obra seja bem feita, e dentro do prazo, vamos relembrando algumas
histórias.
O povo daquele distrito sempre foi muito
politizado. Elege vereadores desde os tempos de antanho.
Na eleição daquele ano, ânimos exaltados.
Todo mundo de olho para denunciar compras de votos.
Durante a
votação chega a notícia. Comerciante,
famoso cabo eleitoral, estaria reunindo eleitores em seu sobrado.
Soldados (
dois) foram enviados ao local.
Constatada a
irregularidade, retiraram a escada, único acesso ao 2º piso.
Ficaram sem votar.
2º caso
eleitoral.
Eu era
mesário em Ribeirão Pequeno. Um vendaval, chuva e ventos fortes impediram a
navegação.
Ficamos sem
transporte para o retorno à base.
O pessoal
das demais secções eleitorais (
Figueira, Parobé) , como mariposas em busca da luz, deslocou-se para o Ribeirão
Pequeno.
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Sob chuva,
com a urna às costas, a turma encheu a cara na venda da esquina. Vinho tinto
com bolacha doce.
O Salão Paroquial onde todos se alojaram
amanheceu com aquela catinga de “bafo de Onça”.
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A condução
já nos encontrou no porto. Lembro-me do Djalma Burigo, Luiz Paulo Carneiro e
Emil Chede, abraçados às urnas, como lídimos representantes da democracia.
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3º Caso.
Nelson
Mattos disputava sua primeira eleição à Câmara de Vereadores. Garimpava votos, de casa em casa.
Na
localidade de Morro Grande alguém lhe pediu um vaso sanitário ( bacio para o
banheiro).
Luiz Paulo
Carneiro daria a tal peça sanitária, com
uma condição: Nelson teria que levá-la
nas costas, do Bananal até ao Morro Grande.
Família
grande. Muitos votos. Valia o sacrifício.
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E, lá foi
ele, em sua penitência eleitoral.
Quando
cansava, sentava na patente, para espanto dos transeuntes.
Não só
ganhou aquela eleição, como garantiu mais quatro mandatos.
Votos “
patenteados” garantiram o “troninho”.
___ Pode-se
dizer, que foi o Nelson quem “inventou” o “PIPI-MÓVEL”.
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Distrito do
Ribeirão da pecuária, leite e queijo da Madre, da feirinha do Centro Histórico,
da boa caninha e da Casa da Dindinha, que preserva a cultura açoriana, rica na
região.
Sob a
proteção do padroeiro São Brás, que venha o asfalto.
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CAPTURA DE
ANIMAIS
captura de animais de médio e grande porte. É
só ligar para os números 0800- 20-44 (dezenas do cachorro e do cavalo) e chamar
o ULBER- Carrocinha.
Os cães
apreendidos deverão ir para o canil municipal.
___ E, os
cavalos?
___ Que tal
o campo do LEC?
Antigamente,
os animais capturados eram levados para
o “ Curral do Conselho”. Área a eles reservada.
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___ Cuidado,
eles, os animais, não se entregarão, sem
luta.
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JOIA
ARQUITETÔNICA
No ano em
que o campus da UDESC e seu Curso de Arquitetura comemoram DEZ ANOS na terrinha, apresento aos nossos
leitores uma obra de arte de nosso Centro Histórico.
Antigo Banco
Nacional do Comércio. Atualmente Clínica Laguna dos médicos Oscar Pinho, Silvio Castro (
Silvinho), Celso Palma e bioquímico
Nilson Algarves.
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PINICO SOB
MEDIDA
Os idosos de
hoje, mesmo passando mais tempo na face da terra, vivem apavorados, pois a qualquer momento o monstro pode atacar. “Sair da casinha” é perigoso, pois é quando o Mal de Alzheimer,
ou o mal de Parkinson dão o bote.
A sentença é
inevitável:
___ Está
esclerosado. Destino: Clínica de repouso.
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Num passado
não muito distante, o velho senil, quando começava a trocar alhos por bugalhos,
era logo chamado de “gagá” ou “coroca”.
___ Está
caduco! Destino: Asilo.
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Ela era de
família distinta. Religiosa, discreta e recatada. O tempo é implacável, mesmo
com as pessoas boas. A micção ficou
incontrolável. A fralda descartável ainda não havia sido inventada.
___ Mamãe, a
senhora aceita usar um pinico?
___ Sim, mas
não de plástico. Quero um pinico azul, esmaltado.
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O genro,
prontamente, foi às compras. Direto à loja do Nardo, no Mercado Público.
__ Pinico de
todas as cores é só escolher o número.
___ Número?
Ele sempre pensou que pinico era tamanho único.
Loja cheia.
Ele pediu para usar o telefone.
___ Alô,
querida, qual é o tamanho da bunda da tua mãe?
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Não sabemos se a filha usou um molde ou se foi no olho mesmo.
A verdade é que o pinico encaixou certinho, sob medida.
NÃO VAI
FALTAR GAITA
O
EX-VEREADOR Paulinho Rebelo assumiu a Secretaria de Obras. Chegou vestido de
Pedro Raimundo e tocando sua sanfona.
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Paulinho é
otimista. Enquanto outros secretários reclamam dos obstáculos, para ele e sua
Secretaria, quanto mais “ barreiras” melhor...
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