sábado, 9 de dezembro de 2017



                                                       CASO DE VIDA E MORTE


Na fila do SINE – Sistema Nacional de Empregos, os funcionários estão acostumados a atender  pessoas angustiadas, em busca de emprego.
Naquele dia, porém, até o chefe Elvis Palma ficou apavorado ao contemplar aquela figura estranha, cara de caveira e foice na mão.
__ Deve ser algum folião precavido, querendo comprar abadá do Bloco da Pracinha...
___ NÃO! Disse ela, com voz cavernosa. Eu sou a MORTE mesmo, e estou desempregada. O prefeito Mauro acaba de  me entregar o “AVISO PRÉVIO”.

Por falta de cemitério público, Laguna está sem condições de enterrar seus mortos. Sem sepultamento, minha missão fica limitada, a produtividade cai.
Preciso de emprego num outro local, onde a morte é uma coisa natural.
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Uma senhora ficou muitas horas, insepulta, enquanto familiares andavam, de Herodes a Pilatos, em busca de uma cova  para enterrar seu ente querido.
Fato repercutiu em toda a região.
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Dizem, que o MSC – Movimento dos Sem Covas - já pensa em invadir os cemitérios, e transformar os grandes jazigos em sepulturas comunitárias.
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O problema é antigo, agrava-se a cada ano, e nenhum prefeito teve coragem de  buscar uma solução.
___ Vocês recordam-se da Edite Pandorga?                              __Foi enterrada num cantinho do cemitério de cima.


        O lugar tinha dono, e a pobre da Pandorga foi despejada de sua última morada.  Não teve direito nem ao descanso eterno.
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Não ter onde cair morto, expressão usada para exprimir estado de miséria absoluta.
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O  COFRE E A COMBINAÇÃO.
  


                                                                                                   O prédio da atual agência do Banco do Brasil, ainda estava  sendo construído. O funcionário encarregado de fiscalizar a obra era competente, eficiente e mulherengo. Não podia ver um rabo de saia. Usando um termo mais arcaico, diríamos que ele era “ raparigueiro”.
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Na entrega da obra, engenheiros do Banco tiveram uma surpresa ao abrir a Caixa-Forte. Em seu interior encontraram uma combinação de cetim, peça íntima feminina.                                                                           Foi a primeira vez, em que se abriu um cofre, para depois, achar a “combinação”.
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Na “ Operação Seival” autoridades encontraram um cofre, perdido no meio do brejo. O dono seria um dos presos na “Operação,” e que alega ter perdido a chave, e não se lembrar do “segredo”.
Vai ter que ser arrombado.
O que encontrarão em seu interior?
Documentos, dinheiro, ou apenas “recuerdos” amorosos de algum “pererequeiro” contumaz?

POR QUÊ?
A agência de Desenvolvimento Regional – Ex SDR, assina contrato com Hotel na cidade de Imbituba?
No dia  27.11.2017 o Gerente da Regional, senhor Felipe Remor renovou contrato com o Hotel Rafaelli Ltda., de Imbituba, no valor de  R$ 13.205,00. É o oitavo Termo Aditivo.
Responda quem souber!


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FORMATURA 



O primeiro, à esquerda, é o nosso neto, o vascaíno Miguel.

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          ROCK`n CAMERATA





O espetáculo levou à Praça da Matriz Santo Antônio um bom público, que não economizou aplausos. Violinos e guitarras, na mais perfeita harmonia, unindo a música erudita e a popular.
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Prefeito Mauro Candemil  compareceu com quase todos os seus músicos. Tomara que ele tenha percebido que, sem Maestro, não se forma uma orquestra.
Mauro não empunhou a batuta e, sem comando, a Orquestra Municipal vai continuar assim, no melhor estilo “ Bandinha Maluca”.
                 
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     Tristeza Pé no Chão ( Clara Nunes)

  O tradicional  carnaval das Escolas de Samba, novamente, se acontecer, será  na base do improviso.
Sugiro, que as Escolas desfilem, cantando o mesmo samba-enredo:  Tristeza e Pé no Chão.
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Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação

Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão


Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo

Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira.



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Um comentário:

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