CASO DE VIDA E MORTE
Na fila do
SINE – Sistema Nacional de Empregos, os funcionários estão acostumados a
atender pessoas angustiadas, em busca de
emprego.
Naquele dia,
porém, até o chefe Elvis Palma ficou apavorado ao contemplar aquela figura
estranha, cara de caveira e foice na mão.
__ Deve ser
algum folião precavido, querendo comprar abadá do Bloco da Pracinha...
___ NÃO!
Disse ela, com voz cavernosa. Eu sou a MORTE mesmo, e estou desempregada. O
prefeito Mauro acaba de me entregar o
“AVISO PRÉVIO”.
Por falta de
cemitério público, Laguna está sem condições de enterrar seus mortos. Sem
sepultamento, minha missão fica limitada, a produtividade cai.
Preciso de
emprego num outro local, onde a morte é uma coisa natural.
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Uma senhora
ficou muitas horas, insepulta, enquanto familiares andavam, de Herodes a
Pilatos, em busca de uma cova para
enterrar seu ente querido.
Fato
repercutiu em toda a região.
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Dizem, que o
MSC – Movimento dos Sem Covas - já pensa em invadir os cemitérios, e
transformar os grandes jazigos em sepulturas comunitárias.
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O problema é
antigo, agrava-se a cada ano, e nenhum prefeito teve coragem de buscar uma solução.
___ Vocês
recordam-se da Edite Pandorga? __Foi enterrada
num cantinho do cemitério de cima.
O lugar tinha dono, e a pobre da
Pandorga foi despejada de sua última morada.
Não teve direito nem ao descanso eterno.
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Não ter onde cair morto, expressão usada para exprimir estado
de miséria absoluta.
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O COFRE E A COMBINAÇÃO.
O prédio da
atual agência do Banco do Brasil, ainda estava sendo construído. O funcionário encarregado de
fiscalizar a obra era competente, eficiente e mulherengo. Não podia ver um rabo
de saia. Usando um termo mais arcaico, diríamos que ele era “ raparigueiro”.
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Na entrega
da obra, engenheiros do Banco tiveram uma surpresa ao abrir a Caixa-Forte. Em
seu interior encontraram uma combinação de cetim, peça íntima feminina.
Foi a primeira vez, em que se abriu um cofre, para depois, achar a
“combinação”.
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Na “
Operação Seival” autoridades encontraram um cofre, perdido no meio do brejo. O
dono seria um dos presos na “Operação,” e que alega ter perdido a chave, e não
se lembrar do “segredo”.
Vai ter que
ser arrombado.
O que
encontrarão em seu interior?
Documentos, dinheiro, ou apenas “recuerdos” amorosos de algum
“pererequeiro” contumaz?
POR QUÊ?
A agência de
Desenvolvimento Regional – Ex SDR, assina contrato com Hotel na cidade de
Imbituba?
No dia 27.11.2017 o Gerente da Regional, senhor
Felipe Remor renovou contrato com o Hotel Rafaelli Ltda., de Imbituba, no valor
de R$ 13.205,00. É o oitavo Termo
Aditivo.
Responda
quem souber!
FORMATURA
O primeiro,
à esquerda, é o nosso neto, o vascaíno Miguel.
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ROCK`n CAMERATA
O espetáculo
levou à Praça da Matriz Santo Antônio um bom público, que não economizou
aplausos. Violinos e guitarras, na mais perfeita harmonia, unindo a música
erudita e a popular.
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Prefeito
Mauro Candemil compareceu com quase
todos os seus músicos. Tomara que ele tenha percebido que, sem Maestro, não se
forma uma orquestra.
Mauro não
empunhou a batuta e, sem comando, a Orquestra Municipal vai continuar assim, no
melhor estilo “ Bandinha Maluca”.
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Tristeza Pé no Chão ( Clara Nunes)
O tradicional
carnaval das Escolas de Samba, novamente, se acontecer, será na base do improviso.
Sugiro, que
as Escolas desfilem, cantando o mesmo samba-enredo: Tristeza e Pé no Chão.
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Dei um
aperto de saudade
No meu
tamborim
Molhei o
pano da cuíca
Com as
minhas lágrimas
Dei meu
tempo de espera
Para a
marcação e cantei
A minha vida
na avenida sem empolgação
Vai manter a
tradição
Vai meu
bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a
tradição
Vai meu
bloco tristeza e pé no chão
Fiz o
estandarte com as minhas mágoas
Usei como
destaque a tua falsidade
Do nosso
desacerto fiz meu samba enredo
Nas
platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o
último ensaio em qualquer esquina
Manchei o
verde esperança da nossa bandeira
Marquei o
dia do desfile para quarta-feira.
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Gostei. Sobretudo da matéria sobre o carnaval. Comoveu-me!
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