EM LAGUNA A NATUREZA ESTÁ
SEMPRE EM FESTA.
======================
POR MARES NUNCA DANTES
NAVEGADOS
A
constatação é histórica. Uma boa atuação na Câmara Municipal pode levar o edil
a eleger-se Prefeito da cidade.
Em Laguna,
muitos são os exemplos:
Alberto Crippa, Francisco de Assis
Soares, João Gualberto Pereira, Nelson Abraham Netto, Célio Antônio e Everaldo dos Santos.
Venâncio
Luiz Vieira e Nazil Bento Junior, eleitos como Vice, completaram o mandato em razão do afastamento
definitivo dos titulares.
=====
Outros
vereadores, eleitos vice-prefeitos:
Tancredo Mattos, Fernando S. Lopes
e Júlio Willemann.
Alguns
Presidentes da Câmara assumiram o Poder Executivo no afastamento eventual do
alcaide:
Pompilio
Pereira Bento, Escobar de Oliveira, Ângelo Machado de Souza, Nazil Bento (Pai)
e Heriberto Barzan.
============
Na atual Câmara Municipal, não vejo, até
agora, nenhum candidato ao Paço
Municipal.
Na semana
que passou, alguns pronunciamentos mais contundentes, seriam indicativo de mudança de atitude de alguns
vereadores ou, apenas, reações
momentâneas diante de algum interesse contrariado?
========
O jovem
Preto Crippa despiu sua fantasia de surfista, e foi para o meio da avenida
denunciar irregularidades nas obras de pavimentação da Rua Júlia Nascimento.
Matou a cobra e mostrou o pau.
****
Osmar do Gás
mostrou que ainda tem lenha para queimar. Quer saber por que, só a Secretaria de Finanças ficou no prédio da antiga Caixa Econômica e quanto é o aluguel.
****
Roomening
Rodrigues também resolveu botar o “Pingo” nos “ii”. Quer saber quem fiscaliza a obra de asfaltamento da estrada
Bananal/Ponta do Daniel.
Como diria o
vereador evangélico, Rogério Medeiros, o som das trombetas de Jericó haverão de
derrubar os muros que não nos permite enxergar a verdade dos fatos. Aleluia!
****
Os tais edis continuarão, surfando na crista
dessa onda, ou tudo não passa de mais uma marolinha legislativa?
===================================================
DEFESO
DA MINHOCA
As
autoridades continuam investigando. Quantos falsos pescadores se beneficiam do
seguro-defeso do camarão, tainha, anchova, etc.? Para os incrédulos
apenas peixe miúdo cairá nessa rede.
======
__O senhor é
pescador profissional?
__
Perfeitamente, e de carteirinha...
___ Que tipo
de peixe?
___ Sempre
gostei de “peixão”, detesto traíra, mas já peguei muita piranha...
___ E, o
Seguro?
___ A bufunfa do defeso? Não recebo, mas deveria receber
durante o Defeso da Minhoca.
___ Defeso
da Minhoca? Existe isto?
___ Não, mas
deveria. Toda vez que a Merluza, minha patroa, está “naqueles dias” eu fico de
resguardo, respeitando o período de defeso. __ Infelizmente, nesse caso, as regras são outras...
============================================================
Era dia de
Gincana de Pesca na Praia do Mar Grosso, em Laguna.
As equipes
ocuparam seus lugares. Caniços a postos. Arremesso autorizado. Começava a
disputa.
Dia chuvoso.
Chuva fina e intermitente, nada, porém, tirava o ânimo dos competidores.
No primeiro dia
de competição a equipe de Tubarão saiu na frente, com duas arraias, uma de 5 kg
e outra de 10 quilos.
Domingo,
segundo dia de pescaria. Aproveitando um
lagamar que se formara bem à frente, a Turma da Laguna iniciou a reação. Em
pouco tempo pescaram duas dúzias de papa-terras, uma anchova marisqueira, alguns bagrinhos e, até, um
robalo.
=====
A equipe
lagunense era formada por experientes pescadores de beira de praia, como:
Alvinho Sebolt, Chimia, Ademir, Kfouri, Júlio Villa e Guilherme Willimann.
O troféu
estava no papo. Era só arremessar e ferrar.
====
De repente,
o tempo mudou. Nuvens carrancudas esconderam a Ilha dos Lobos. Soprou um vento
de leste. A chuva aumentou de
intensidade. O mar ficou mexido. Ondas altas. Muita sujeira veio à tona. Limo e
algas para todo gosto. O peixe sumiu.
====
“Chimia”
chegou com as últimas notícias, o pessoal da Cidade Azul continuava em primeiro
lugar. Perder em casa, na nossa praia era deveras humilhante.
Ainda
tentaram algumas linhadas, inutilmente. A sujeira afastara todo tipo de peixe.
Nem papa-isca dava o ar de sua graça.
===
Meia hora
antes do término da gincana nosso
pessoal já estava enfiando a minhoca no samburá.
Somente o
Guilherme, com aquele corpanzil, enfrentava a chuva e o mar de desânimo, acreditando
no milagre até a última linhada.
Subitamente, a linha retesou-se de maneira estranha.
Parecia peixe grande.
Guilherme, tenteando, foi entrando na água, recolhendo a linha.
De repente,
com um grito assustado, soltou o caniço e correi para terra.. Acercou-se da
turma, com os olhos esbugalhados.
___ Que
aconteceu, perguntaram a uma só voz. Viste algum fantasma ou pisaste numa mãe-d`água?
__FE-FFE-RREI
uma sereia, gaguejou Guilherme.
___
Sereia? Sereia não existe, é lenda. Acho
que pegaste foi um surfista, zombou alguém.
====
___ O mar é
um mistério insondável. Quem pode dizer o que existe ou não nas imensidões abissais?
___ Eu vi!
Juro que ferrei uma sereia!
___ Então,
porque não a puxaste para terra firme. A metade da sereia é peixe, portanto,
com tamanho e peso suficiente para garantir a nossa vitória, lembrou “Chimia”.
___
Poderíamos até ganhar, mas quem iria suportar a gozação?
Nossa equipe já recebeu, por sorteio, o
número “24”, imaginem se tivéssemos que usar o RABO para vencer?
- Jamais...
===========================================================
DIA DA ÁRVORE
O PLÁTANO
Uma das
belas árvores do jardim Calheiros da Graça, Praça da Matriz Santo Antônio
dos Anjos está agonizando, sufocada pelo
inço e pelo descaso das autoridades. Uma
morte anunciada.
É a árvore
preferida da minha esposa. O Secretário Renato Checo prometeu limpá-la. Promessa
antiga, e até agora, não cumprida.
Plátano – folhas e frutos.
=====================================================